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quarta-feira, 24 de abril de 2019

Continente rico, com liderança fracassada


A doença africana tem sido  má gestão  da coisa pública e má liderança estrutural.
Os países africanos são potencialmente ricos  porque têm vários recursos, mas uma boa parte da população africana vive
em situação de extrema pobreza. Onde está a falha dos países africanos? 



Neste vídeo o intervistado faz uma breve comparação entre a Nigéria e o Dubai.
Segundo o intervistado, a falha está na falta de boa governação. O que impede o crescimento socioeconômico do Continente africano é a falta de  uma liderança estratégica e visionária, ele menciona como bom líder ou liderança certa.
A riqueza natural de uma Nação só  produz benefícios  para a população nativa e residente, se essa é  acompanhada de um plano de acção capaz de transformar o potencial em algo concreto, como é o caso do Dubai.
Somente uma justa liderança será capaz de tirar maior proveito dos recursos naturais existentes, garantindo que os primeiros beneficiários sejam os próprios africanos,  e  as pessoas que escolheram a África como terra para desenvolverem os próprios interesses profissionais e afectivos.
Enquanto existir uma África rica com liderança fracassada, somente uma pequena menoria africa usufruirá das imensas riquezas que o continente tem.  Fazendo assim crescer a  desigualdade social, a criminalidade, a emigração (despovoamento do Continente), e tantos outros problemas sociais.  Enquanto existirem vários chefes, e poucos líderes dentro do Continente, a África estará sempre em desvantagens em ralação aos outros continentes. 
Para que os países africanos estejam dentro de um mercado concorrencial em matéria de atração e captação de investimento externos, os governantes africanos devem melhorar as suas performances, as suas estratégias e melhorarem a canduta. 



terça-feira, 4 de julho de 2017

A Sonagol de Isabel dos Santos

Apresentação de resultados 2016




C.E. da Sonagol, Isabel dos Santos na conferência  de imprensa 2/07/2017

Gostariamos de partilhar com os leitores a conferência de imprensa daquela que é a maior fonte receita de Angola. Acreditamos que é um dever e direito que as informações da Sonagol sejam ao alcance de todos. Na esperança de ter partilhado um artigo de interessante,  o MatabichoEconomoPolitico deseja  boa leitura aos leitores, e bom trabalho aos funcionarios da Sonagol. Em seguida segue o texto apresentado pela engenheira Isabel Dos Santos.
Bom dia a todos os presentes.
1. É com satisfação que anuncio hoje que a Sonangol registou um crescimento de 36% nos resultados operacionais de 2016.

2. Este indicador é ainda mais positivo, por ter sido conquistado num ano em que a Sonangol enfrentou um contexto muito adverso, tanto a nível nacional como internacional.

3. O valor de 525 mil milhões de kwanzas no EBITDA e um resultado líquido no exercício superior a 13 mil milhões de kwanzas obtidos no ano transacto, reflectem uma inversão da tendência de queda abrupta nos exercícios dos dois anos anteriores solidificando, assim, as bases da recuperação do Grupo.

4. Estes resultados são fundamentais para que a empresa assuma, de novo, a sua condição de força motriz da economia angolana e geradora de riqueza para todos os cidadãos da República de Angola.

5. Outro dado altamente positivo é a manutenção da produção petrolífera que, ao longo de 2016, e apesar de todos os condicionalismos, manteve-se acima do valor de 1 milhão e 700 mil barris por dia, colocando Angola como primeiro produtor de petróleo no continente africano.

6. Estes números são o resultado de muitas coisas que temos a acontecer, algumas visíveis como os indicadores financeiros, outras menos visíveis.

7. E,  por isso quero aproveitar este momento hoje, para partilhar convosco o que tem sido o percurso desta nossa missão nos últimos 12 meses :

8. Em Junho de 2016 foi nomeada uma nova equipa de gestão para  SONANGOL, numa situação de crise econômica no país, e com a empresa em quebra de receitas de 60% face a  2013 -2016, uma dívida elevada, preço de Petroleos baixo.

9. Iniciamos o processo de transformação e implementámos as acções que permitiram conhecer a realidade da  empresa a vários níveis:
A. Financeiro
B. Patrimonial
C. Negócio
D. Processual
E. Jurídico
F. Humano
G. Económico
H. Social

10. Dada a dimensão do universo Sonangol, o estudo e respectiva complexidade de relações e interdependências, foi necessário o recurso a suporte externo , principalmente em 4 áreas críticas fundamentais:

1. Financeiro
a. Auditorias :
foram realizadas diversas auditorias a várias áreas de negócio bem como as empresas subsidiárias

b. Due dilligence:
foi feita a análise do suporte documental, das transferências e pagamentos

c. Diagnósticos :
foi avaliado o estado , e saúde financeira de cada empresa do grupo sonangol

d. Fechos de contas:
foram fechadas e contas de 2016 , e elaborados os orçamento de 2017 da Sonangol e suas subsidiárias

e. Iniciou se o processo de  auditoria aos contratos de fornecedores externos.

 f. Iniciou-se o processo de atualização da avaliação do patrimônio da Sonangol

2. Juridico
a. Iniciado o Levantamento e Inventariação dos activos e patrimônio

b. Iniciado o processo de Compliance

d. Enquadramento legal das actividades da empresa

e. A Regularização do Patrimônio da Sonangol, como proceder ao registo dos seus bens e imóveis.


3. Recursos Humano
a. Clima organizacional :
foram avaliados 6000 trabalhadores no âmbito da sua competência técnica,  atitude e comportamentos

b. Foram definidos os requisitos e as Competências técnicas e comportamentais para cada função

c. Iniciou se o processo de gestão de carreiras e mapeamento do Potencial de crescimento do colaborador.

d. Foi criado um programa de talentos interno para identificar, avaliar, acompanhar,  e preparar os futuros líderes e gestores para as várias áreas da companhia

4. Estratégia
a. Plano de Transformação :
que passa por assegurar a estabilidade e continuidade da empresa

b. Plano estratégico e Visão Futura  :
cuja as bases serão lançadas em 2018, para refletir o crescimento e investimentos necessários a companhia

De notar que todas estas acções são sempre acompanhadas pelas equipas internas dos respectivos pelouros, que lideram e implementam os projectos.

11. O resultado destes trabalhos preliminares foi genericamente comunicado na última conferência de imprensa realizada em Dezembro.

12. Perante uma situação reconhecidamente grave a todos os níveis, decidimos reformular a estratégia do negócio de forma a conseguirmos elevar as receitas das nossas empresas.

13. E conseguimos!. O potencial aumento de receitas – programa Sonaplus - cifra-se em 183 mil milhões de kwanzas (1,1 mil milhões USD), estando já capturados 43 mil milhões de kwanzas (260 milhões USD),

14. Por meio de aumentos nos volumes vendidos de betumes,
16. optimização dos produtos da Refinaria de Luanda,
18. revisão nos preços dos lubrificantes e na SonAir
19. e adopção de programas de garantia de receita na Clínica Girassol.

18. Tivemos que rever e reforçar algumas linhas de orientação estratégica, e tomar novas medidas mais operativas com resultados a mais curto prazo.

19. A redução de custos na Sonangol é uma dessas linhas orientadoras e uma prioridade desde o primeiro momento.

20. Foi implementado o programa Sonalight que prevê uma redução de custos até 200 mil milhões de kwanzas (1,2 mil milhões USD), sendo que 113 mil milhões de kwanzas (680 milhões USD) estão já aprovados.

21. Em 2016, com incidência sobretudo no segundo semestre, foi alcançada uma poupança efectiva de 53 mil milhões de kwanzas (320 milhões USD) .
22. Isto foi possível, através da
- implementação de medidas de
 melhoria dos processos e controlo interno,
- o alinhamento de políticas de gestão e financeiras com as melhores práticas internacionais,
- a revisão dos modelos e estratégias de investimento ou
- a competência e meritocracia como base de decisões relacionadas com os Recursos Humanos.

23. São exemplos do sucesso do Sonalight a renegociação de contratos na Sonangol, Pesquisa & Produção,
- o redimensionamento das operações no Shipping,
- a centralização de volumes e negociação de contratos ou a racionalização de gastos com os seguros.

24. É bom, contudo, sublinhar, que a parte mais significativa dos resultados deste programa terá efeito durante o ano em curso, com reflexos muito significativos nas contas de 2017.

25. É normal em tempos de crise, terem que se tomar decisões e desencadear acções fora das normais rotinas operacionais.

26. Existe um caminho, existe um destino, mas o percurso tem muitas curvas, cruzamentos e obstáculos .

27. Sobre o negócio em si, a área mais importante da nossa empresa, a equipa de gestão da SONANGOL assume directa e diariamente a sua condução, tendo vindo a trabalhar intensamente com cada uma das operadoras nossas parceiras.

28. O enfoque deste CA tem sido na cadeia de valor do petróleo e gás natural, com a introdução de melhorias substanciais nos procedimentos operacionais em toda a cadeia produtiva e distribuidora da Sonangol.

29. De entre estes procedimentos destacam-se iniciativas como  renegociação de contratos, aumento de eficiência e de rentabilidade nos recursos humanos, técnicos e tecnológicos;

30. Que, oferecem hoje uma elevada capacidade de resposta, mesmo em cenários e situações muito exigentes, sem nunca descurar o compromisso total com as regras de segurança, qualidade e preservação ambiental, de acordo com os mais elevados padrões internacionais..

31. O objectivo primordial é sempre o de  proteger os interesses da Sonangol e de Angola.

32. Não posso deixar de referir que a estratégia  desta equipa de gestão passou também por uma avaliação e análise, extremamente rigorosa, dos activos para maximizar o retorno em todos os projectos.

33. O diagnóstico inicial, e a constatação da situação da Sonangol, obrigou à adopção de programas de optimização de recursos e de redução de custos sem, que, contudo, isso tenha implicado a necessidade de, até ao momento, aplicar qualquer processo de despedimentos.

34. Importante para nós é também ressalvar que mesmo num contexto altamente desfavorável foi possível manter os programas de responsabilidade social, garantindo a prossecução dos compromissos assumidos pela Sonangol, na promoção da sustentabilidade e capacitação dos cidadãos angolanos,

35. A responsabilidade social contou com com investimentos superiores a 3650 mil milhões de kwanzas (22 milhões USD), em projectos nas áreas da Educação, Saúde e Formação Profissional.

36. Mas há uma missão mais complexa e menos visível da nossa equipa, no entanto a mais importante na estratégia a longo prazo da sobrevivência das empresas do grupo SONANGOL.

37. Estou, no entanto convicta, de que o maior desafio que temos em mãos actualmente é a mudança de paradigma de pensamento;

38. Como saír de um status “confortável, garantido, seguro” para um modelo “mostra resultados, vai á luta, negoceia, arrisca”

39. Este é o grande desafio que poderá alavancar o posicionamento da Sonangol no sector petrolífero e a única forma de sustentar as linhas de actuação estratégica definidas.

40. Temos por isso já em curso, um processo de Transformação que induz a modernização de conceitos de gestão e a uma profunda mudança de cultura de empresa num processo transversal à Concessionária e a todas as Subsidiárias.

41. Mudar o paradigma cultural, necessário para responder aos enormes desafios que se nos colocam, pode levar anos, anos esses que nós não temos.

42. É por isso necessário acelerar este processo inevitável e recorrer à introdução dessa nova cultura via “sangue novo”. Um dos nossos maiores desafios no ano corrente é a mudança cultural, mudar o paradigma de pensamento;
Mudar o paradigma cultural EXIGE recorrer à integração de novas culturas e criar uma diversidade cultural que acelere a nossa mudança no sentido mais enriquecedor da nossa experiência e do nosso know how, ou seja, engrandecer o património intelectual da Sonangol, será um dos objectivos em 2017.

43. O mundo já funciona assim, sem fronteiras. A gestão das maiores empresas do mundo é multicultural há várias décadas, quem não estiver alinhado ficará sozinho e nós queremos fazer parte.

44. É necessário trazermos a experiência e o know how de quem já passou pela crise no sector noutros momentos, noutros contextos e que nos ajude a ser mais rápidos na gestão da nossa crise.

45. Internamente temos que nos concentrar em gerar resultados, eliminar desperdícios, optimizar os nossos recursos e motivar os nossos quadros que querem fazer parte desta mudança, que têm competência para enfrentar os novos desafios e que têm energia para tal.

46. As organizações têm ciclos de vida, têm curvas de crescimento, bem como as pessoas.

47. Os quadros que contribuíram para o passado da Sonangol têm o seu mérito e nós não estamos nem pretendemos anular tal contributo, mas neste momento o nosso papel é olhar para o FUTURO, é construír um FUTURO sustentável, competitivo e atractivo para os melhores quadros de Angola e do Mundo.

48. Queremos que cada pessoa compreenda o seu contributo, a sua missão, e assuma a sua responsabilidade nos resultados. É muito importante a consciencialização de cada um para chegarmos ao impacto global.

49. No que depender de mim, esta missão será um sucesso, não tenho dúvidas e espero que vocês também não.

50. É importante que fique claro que conto com todos os quiserem fazer parte deste processo de transformação, da mesma maneira que conto com a minha equipa directa, consciente que vamos passar momentos difíceis, mais difíceis ainda do que os que estamos a passar agora, vamos ser criticados, mas, acima de tudo, acredito que vamos conseguir, vamos ultrapassar a tempestade, vamos reerguer -nos maiores, mais fortes, mais capazes.


Porque SOMOS ENERGIA
UMA ENERGIA POSITIVA QUE SE REINVENTA CADA DIA COM MAIS E PARA MELHOR

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Italia e China juntos apoiando as Pequenas e Medias Empresas

Os dois países criaram um fundo de 100 milhões de euros para subsidiar  as PME no processo de internacionalização. 


Através de um acordo entro os dois países realizados em Beijim, foi criado o Sin-Italian Co-Investment Fund, un fundo de investimento no valor de 100 milhões de euros. O acordo foi assinado pelo Administrador delegado da Caixa  depositos e empréstimos (Cassa depositi e prestiti), Fabio Gallia, e pelo seu homólogo Li Keqiang.   O fundo será  usado para investir no capital de sociedades italianas e chinesas, de modo especial para as Pequenas e Médias Empresas operantes no território chines e italinao.  Este acordo foi feito durante a visita do Primeiro Ministro italiano, Paolo Gentiloni ao país amigo. Numa declaração feita por Paolo Gentiloni, ele afirmou que iniciativas do género servem para impulsionar as PME dos dois países, contribuindo também directamente nos cofres dos Estados porque reduz a taxa de desemprego, e vai favorecer também a inovação das empresas. 

Este fundo vai ajudar as PME nos seus processos de internacionalização para aumentar o crescimento e a competitividade das mesmas no mercado global. 



sábado, 29 de abril de 2017

Alemanha: Cimeira W20

Empoderamento económico e político  das mulheres 


Principais figuras da Cimeira W20

Decorreu em Berlim, nos dias 24 a 26 o  "Women20 Summit 2017", que tinha como objectivo central o fortalecimento económico das mulheres,  em todos os âmbitos políticos  do G20. O evento foi organizado pelo Conselho de Mulheres Alemãs (DF) e pela Federação Alemã de Empresárias  (VdU). Segundo um relato de Stephanie Bschorr, Diretora do VdU, " o W20 vai incentivar o tema da igualdade económica na agenda do G20", mas desta vez as mulheres acreditam que a igualdade do genero no âmbito de oportunidades de emprego passam pela digitalização. Assim sendo, foi apresentado um estudo feito em que comprova todos os benefícios da digitalização na igualdade de genero.  O estudo aborda questões  para o empoderamento das mulheres, desde a instrução, acesso à informação  até a criação de novas empresas. 



Angela Merkel acolheu a cimeira Women 20 ou simplesmente W20,  mulheres do G20, grupo que integra as potências indústrias  e os países emergentes. As figuras de destaque da mesa de debate foram: Christine Lagarde, directora do FMI,; Angela Merker, chanceler alema; Rainha Máxima, da Holanda; Ivanka Trump, filha do Presidente dos EUA; Anne Finucane, Vice chanceler do Bank of America; Juliana Rotich, empresaria kenyana. 

Uma cimeira onde as mulheres se reunem para debaterem a cerca do empoderamento das mulheres na area da Economia, Finança, no Emprendodorismo, na Politica e na Eduçao. Para essas mulheres, as oportumidades nascem no incentivo ao estudo e ao emprendodorismo para que elas tornam-se autonomas.

O W20 deste ano teve como temas centrais " o acesso das mulheres ao mercado de emprego e os recursos economicos e financeiros, o engajamento das mulheres no empreendedorismo e as oportunidadades da digitalização. 

As 400  mulheres que parteciparam na cimeira  descutiram sobre as melhores  oportunidades no mercado de trabalho,  a possibilidade de criar um Fundo para as mulheres que encontram-se em países em via de desenvolvimento. Falou-se das questões de digitalização e igualdade de género porque acredita-se que as mulheres terão grandes oportunidades se explorarem ao máximo os benefícios da digitalização. Acredita-se que a digitalização será a porta de acesso para o mercado de emprego  e para criação das suas próprias empresas.



Assista o vídeo completo: W20 Summit 


Melania Trump  falando do Presidente Trump 

Assumiram ser  feministas, com excepto  Angela Merker 


Brilho e sorrisos das mulheres durante o jantar 




Mulheres de vários países na cimeiraW20 








sexta-feira, 7 de abril de 2017

Angola: La vulnerabilità del sistema finanziario angolano

Valter Filipe, Governatore del BNA nel  programma "Grande Intervista" spiega le linee guide del suo piano di azione per salvare l'Angola dell'attuale crisi finanziaria e riconquistare la fiduccia del sistema finanziario internazionale




Fonte foto: Angola-Online.net

Da un anno a questa parte, il Banco Nacional de Angola (BNA) è governato da Valter Filipe. Ha preso questo incarico nel momento in cui il sistema finanziario angolano affrontava la sua grande crisi.Questa crisi si è ampliata per varie ragione fondamentale: perdita della fiducia nel sistema finanziario angolano da parte dei soggetti finanziari internazionale, e il deprezzamento "del oro nero" a livello internazionale, corruzione e nepotismo all'interno della banca angolana. Infatti, quando è entrato nel BNA la banca rischiava il fallimento tecnico.


Secondo Valter Filipe, "lo stato critico del Banco de Pounpança e Crédito (BPC) ha rovinato la reputazione del sistema finanziario e lo Stato angolano, per fare fronte al problema,  hanno dovuto studiare banca per banca e mettere in motto un piano di azione  per evitare l'insolvenza."

Il Governatore riconosce ugualmente che "il sistema finanziario angolano è ancora molto vulnerabile, ecco perché è necessario una maggior attenzione per non rischiare il peggio." Il primo segno di fragilità del sistema finanziario angolano è il mercato informale del cambio". Infatti,  mercato informale del cambio in angola ha un peso molto forte; le  kinguilas (termine usando per indicare le signore che vendono le monete al di fuori della banca e dei posti di cambio riconosciuti dello Stato) hanno maggior potere decisionale del costo della moneta nel paese.

Valter Filipe, ritiene che "oltre a regolarizzare la banca e combattere i flussi finanziari nel mercato informale, è importante che si tiene in conto l'impatto della ristrutturazione nel BNA di tutta l'area supervisione e del combatte al sbiancamento del capitale e del finanziamento del terrorismo", questo restituirebbe la fiducia persa a livello internazionale, e permetterebbe il facile accesso al dollari. Il Governatore ha fatto sapere che " lo Stato angolano sta ricevendo l'assistenza tecnica del Fondo Monetario Internazionale (FMI), e  durerà fino alla fine del anno oppure l'inizio del prossimo", perché il Fondo ritiene valide le strategie adottate dal Governatore del BNA per uscire dalla crisi, dove il principale obbiettivo è la protezione delle riserve internazionale liquide.

Secondo il Governatore," non è accettabile che le banche e le imprese dipendono dei soldi  delle Riserve Statale". Ecco perché urge la necessita di creare una politica cambiale mirata alla produzione nazionale. "Solo così ci sarà un aumento della produzione nazionale in tutti i settori, a titoli di esempio, nell'agricoltura, nella industria, nel commercio e nell'esportazione".

Valter ha approfittato dell'occasione per rilanciare due sfide per il futuro del sistema finanziario angolano: il piano della politica monetaria e cambiale, e il piano per la adattare  il sistema finanziario angolano alle norme e buone pratiche internazionale.

L'anno scorso, le previsione indicavano che l'Angola vivrebbe la stessa situazione della Venezuela. Staremo vivendo una crisi economica, politica e sociale; e dal fatto che il paese si sta dimostrando più forte di quello che le previsione indicavano, gli specialisti internazionale sono rimasti sorpresi.




Leggi anche:


Fonte: Novo Jornal


terça-feira, 14 de março de 2017

Agência Internacional de Energía Atómica (AIEA)

Releição do diplomata Japones, Yukiya Amano 




Yukiya Amado, Diretor da AIEA


As novas eleições occoridas na semana passada em Viena confirmaram o terceiro mandato de Yukiya Amano para os próximos quatro anos na direcção da AIEA. A seu primeiro mandato começou em Julho de 2009. Formou-se em Tokyo, e desde então ingressou na carreira diplomática. Tem trabalhado no sector do desarmo e na não proliferação do nuclear.



Esta é a escola do países membros da organização. A sua nova missão é controlar que o Irão respeite o acordo do programa nuclear que entrou em vigor no ano passo. 

Fará um trabalho de continuidade naquilo que foram as tratactivas dos cinco países permanentes do Conselho de Segurança da ONU( EUA, França, China, Russia, Inglaterra) mais a Alemanaha e o Irão para chegarem à um consenso con Teheran para redimincionar o programa nuclear impondo vários controlos da parte da AIEA. 


Bandeira da AIEA

De lembrar que a Agência Internacional para a Energía Atómica ( AIEA) é uma agência autónoma fundada no dia 29 de Julho de 1957, que tem como objectivo a promoção do utilizo pacífico da energia nuclear e impedir o utilizo para fins militares.

A sua sede oficial é em Viena, Áustria. Actualmente conta com 158 membros. Pela sua missão, no ano de 2005 a AIEA e o então directorMohamed foram premiados com o Prémio Nobél para a Pace.



Saiba mais: AIEIA



quinta-feira, 2 de março de 2017

EUA: Trump aumenta as despesas militares

Donald Trump confirmou mais uma vez a sua intenção de levar à cabo as suas promessas eleitorais no que concerne à defesa,  segurança e politica externa severa. Para tal,  fez saber aos seus governadores que as despesas para a defesa dos Estados Unidos da América vão aumentar de 10%.  


Fonte: Página oficial Facebook Donald J. Trump 

Em termos monetários podemos dizer que custam nos cofres americanos um valor estimado de 54 milhares de dólares à mais. Isso será feito através de cortes nos outros sectores, como por exemplo as ajudas para o estrangeiro, cortes também nas agências de tutela ambiental e mais.  

Essa informação foi enviada a partir da Casa Branca e foi encaminhada para as agências federais na madrugada antes do primeiro discurso sobre o Estado de União do presidente Trump.  

Segundo Trump essas sias escolhas que afectam a balança comercial darão sentido a sua campanha eleitoral,  e servirão para proteger os americanos. 

"Os aumentos das despesas são necessários para assegurar que as forças evitem conflitos e possam vencer as guerras  porque nos últimos tempos os EUA não têm vencido." 

Fonte:  "L'Osservatore Romano, Giornale Quotidiano Politico e Religioso" Anno CLVII n. 49 (47.483).  





domingo, 26 de fevereiro de 2017

Nuovi metodi per incrementare la produzione in maniera sostenibile

Roma accoglie il Convegno del "Biogas Italy 2017, L'alba di una nuova #rivoluzioneagricola”


Terza edizione del Biogas Italy 2017

Quest'anno, gli esperti del biogas si sono dati appuntamento a Roma per la terza edizione del Biogas Italy. Hanno svolto i loro lavori nel Nazionale Spazio Eventi- Rome Life Hotel a via Palermo. L'evento è stato promosso dal CIB: Consorzio Italiano Biogas. L'incontro è durato due giorni, dal 23 al 24 febbraio: il primo è stato dedicato ai soci del CIB dove hanno svolto l'Assemblea Biogas Italy, e il secondo giorno era aperta anche ai non soci. Da ricordare che il biogas è un elemento importante per l'agricoltura zootecnia e l'allevamento animali. Per esempio, l'impresa Zootecnia che si occupa della produzione di late e cereali, usano biogas per la produzione dei loro prodotti.

Foto di Josefa Trindade
"Sapendo del biometano, il biogas fatto bene può avere un ruolo molto importante nella transizione energetica, ci fa pensare che il biometano avrà più importanza nel futuro. Questo perché il biogas è scalabile in maniera sostenibile" ribadisce Daan Peteres - CIB

Secondo quanto affermato dalla testimonianza di alcuni coltivatori, " con il biogas si può avere la doppia coltivazione, ma è necessario più efficienti e più velocità". Un altro ha affermato che "per gli aspetti culturali è necessario investire di più nei primi momenti, ma dal fatto che si tratta di doppia coltivazione si recupera velocemente gli investimenti messi in moto nella azienda. Con i fertilizzanti organici stiamo avendo dei ottimi risultati a livello di produzione. Oltre a produrre late e cereali stiamo facendo anche l'auto produzione delle proteine. Ma dobbiamo ammettere che all'inizio è stato faticoso adattare alla nuova realtà, ora i cereali ci stanno dando un conto economico con un margine di guadagno più alto rispetto ai metodi che usavamo prima. Nel futuro vogliamo investire nelle tecnologie di irrigazione per poter ampliare gli impianti di biometano, e nel frattempo aumentare la commercializzazione dei cereali."

L'azienda per l'allevamento del bestiame produzione di carne e produzione di latte. "Siamo entrati nel mercato del biologico cinque anni fa, preferendo il cammino del concime bio piuttosto che il concime chimico. E stiamo avendo dei ottimi risultati a livello della produzione. Un altro fattore importante è che il nostro modo di fare imprenditoria ha cambiato di strategia, e abbiamo conquistato dei clienti più attenti al benessere e alla sostenibilità ambientale."


Sostenibilità ambientale del biogas


"I criteri di sostenibilità ambientali che abbiamo come riferimenti sono: riduzione delle emissioni di gas serra: al 2018 > 60 % rispetto al combustibile fossile;  biocarburanti avanzato: prodotto a partire da materie prime che non competono direttamente."  Laura Valli - CRPA Italia

 Stefano Fiorati - New Halland Agriculture, ha spiegato che "l'impresa CNH Industrial è quotata alla borsa di Milano, lavora nel settore delle macchine agricole, si occupa della produzione di trattori, macchine di raccolta e altri oggetti utile nella agricoltura. Il costo del metano in €/kg è inferiore al costo del diesel in €/litro. Ecco perché abbiamo visto che c'era una opportunità di business per il trattore a metano. Partendo dal principio della sostenibilità ambientale al interno della nostra azienda, l'emissione di CO2 è più basso rispetto al utilizzo del diesel;  e questo fa si che, in materia legislativa ambientale siamo messi apposto: i nostri ingegneri lavorano con più tranquillità. Lavoriamo in Spagna, Inghilterra, Italia (Roma e Torino), Germania, e stiamo entrando ora nel Brasile dove pensiamo di soffermarsi."

Piero Gattone, Presidente del CIB, ha interpellato i partecipanti nel convegno in un tavola rotonda: "Come possiamo continuare a cambiare il modello di produzione per potere mantenere le nostre aziende al mercato? Come possiamo pensare non solo alla produzione alla agricoltura, ma anche alla produzione della bioenergia? Dobbiamo domandarsi se questo è solo un argomento che interessa soltanto agli italiani o se nel mondo c'è ne sono anche altri soggetti a livello internazionale interessati a questi argomenti, con cui possiamo fare rete", questionava il presidente del consorzio. 

Per Jorge Hilbert - INTA, Argentina, "non è difficile avere delle idee, è difficile farsi che l'idee divengono reale." Per lui, "il mondo si trova in una profonda transazione alimentare di energia, c'è bisogno di agire subito, e non aspettare ancora molto tempo"

Tutti partecipanti imprenditori e le istituzione, sono rimasti d'accordo che, il cambiamento deve essere veloce sostenibile e redditizio. Per essere produttivi o meno questi cambiamenti dipenderà di come lo facciamo. "Non dobbiamo dimenticare che la bioenergia ci deve permettere di dare continuità all'idea della sostenibilità ambientale globale, allo sviluppo economico, al arricchimento della popolazione pensando in una equa redistribuzione della ricchezza". 

La percentuale della energia prodotta determina anche la produzione della ricchezza. L'energia è direttamente proporzionale all'indice dello sviluppo umano. Più produciamo e consumiamo energia, più ci sarà sviluppo e benessere sociale per la popolazione."Ecco perché in Africa c'è ancora un ritardo di sviluppo a differenza dei nostri paesi . Il biogas fatto bene ( in inglese, biogas don-right), produce sia alimenti che energia quindi, non dobbiamo più scegliere tra una cosa o l'altra."

Foto di Josefa Trindade

Benefici del biogas fatto bene

Jorge Hilbert - INTA Argentina, ha lasciato la seguente testimonianza: "nell'azienda che ho visitato in Italia, ho visti la diversità nella produzione, e questo è molto importante per incrementare la quantità di prodotti che si ottengono con la biomassa e questo aumenta anche la redditività aziendale."

Pronunciamento di Tom Richard, Penn State University, USA: "gli americani hanno anche l'opportunità di trasformare la loro agricoltura così come avete fatto in Italia. Un esempio chiaro è il riciclo della produzione organica, molto utile. Il nostro paese ha usato molto l'energia chimica di idrocarburi, e abbiamo inquinato troppo l'ambiente. Ecco perché noi americani dobbiamo lavorare di più per sfruttare la bioenergia e tutti i vantaggi che vengono da essi."

Kurt Thelen, Michigan State University, USA "Sono un agricoltore e professore, quindi ho un ottimo background in queste materie, e questo mi permette di avere un ottimo dialogo sia con gli accademici, che con gli agricoltori con cui condivido le mie esperienze. "

Juremy Woods - Imperial College London, UK,  "quello che vedo attualmente sono due mondi che si scontrano. Oggi quando si parla di bioenergia c'è un fraintendimento perché l'aumento dei prezzi porta dei dibattiti. I nostri paesi sono piccoli, anche se produciamo nel modo giusto, non siamo in grado di portare cambiamenti globale perché siamo troppo pochi. Quello che dobbiamo fare è diffondere l'informazione la dove le terre agricole e la popolazione è la maggioranza. Loro devono cambiare la loro cultura della produttività. Dobbiamo fornire delle soluzioni per cambiare il metodo di fare agricoltura.

Per Stefano "l'agricoltura può essere non solo un problema, ma può diventare anche una parte della soluzione. Ricordandoci che una parte dell'emissione di CO2 avviene dalla agricoltura. "

Maria Michela Morse - FAO/GBEP, "la GBEP copre tre pilastri importante: l'aspetto della sostenibilità ambientale, l'aspetto sociale e l'aspetto economico. Gli indicatori di sostenibilità del olio di palma mostrano che l'Indonesia e la Malesia sono i maggiori produttori di questo prodotto."

Secondo Mario Guidi - Confagricoltura, "l'agricoltura deve raggiungere gli obiettivi prefissati poiché siamo cosciente che aldilà di essere fonte del problema ambientale, possiamo essere anche la soluzione di essi. Quindi stiamo lavorando in sinergia: LegambienteConfiagricoltura e CIB per trovai delle soluzioni utile per i nostri settori. Oltre alla tecnologia, dobbiamo avere una apertura mentale per poter approcciarsi ai nuovi metodi di fare agricoltura. Ci vuole coraggio per cambiare mentalità, perciò, stiamo cercando di creare rette di impresa per mantenere la nostra individualità,  per metterci insieme e condividere la crescita. Il cambiamento della tecnologia è più veloce rispetto al cambiamento dei nostri neuroni, ecco perché dobbiamo fare rette per affrontare i cambiamenti tecnologici e globali.

Giuseppe Onufrio ha spiegato il vantaggio di associarsi al CIB usando queste parole: "il cambiamento climatico va troppo veloce. L'esperienza del Consorzio è molto importante per varie aspetti: è una esperienza che nasce sin dal inizio con la ricerca e innovazione.


Italia: Roma accoglie il Convegno del Biogas Italy 2017

Testimonianza di alcuni esperti nazionali e esteri 


Terza edizione del Biogas Italy 2017

Quest'anno, gli esperti del biogas si sono dati appuntamento a Roma per la terza edizione del Biogas Italy. Hanno svolto i loro lavori nel Nazionale Spazio Eventi- Rome Life Hotel a via Palermo. L'evento è stato promosso dal CIB: Consorzio Italiano Biogas. L'incontro è durato due giorni, dal 23 al 24 febbraio: il primo  è stato dedicato ai soci del CIB dove hanno svolto l'Assemblea Biogas Italy, e il secondo giorno era aperta anche ai non soci. Da ricordare che il  biogas è un elemento importante per l'agricoltura zootecnia e l'allevamento animali. Per esempio, l'impresa Zootecnia che si occupa della produzione di late e cereali,  usano biogas per la produzione dei loro prodotti.

Foto di Josefa Trindade
"Sapendo del biometano, il biogas fatto bene può avere un ruolo molto importante nella transizione energetica, ci fa pensare che il biometano avrà più importanza nel futuro. Questo perché il biogas è scalabile in maniera sostenibile" ribadisce Daan Peteres - CIB

Secondo quanto affermato dalla testimonianza di alcuni coltivatori, " con il biogas si può avere la doppia coltivazione, ma è necessario più efficienti e più velocità". Un altro ha affermato che "per gli aspetti culturali è necessario investire di più nei primi momenti, ma dal fatto che si tratta di doppia coltivazione si recupera velocemente gli investimenti messi in moto nella azienda. Con i fertilizzanti organici stiamo avendo dei ottimi risultati a livello di produzione. Oltre a produrre late e cereali stiamo facendo anche l'auto produzione delle proteine. Ma dobbiamo ammettere che all'inizio è stato faticoso adattare alla nuova realtà, ora i cereali ci stanno dando un conto economico con un margine di guadagno più alto rispetto ai metodi che usavamo prima. Nel futuro vogliamo investire nelle tecnologie di irrigazione per poter ampliare gli impianti di biometano, e nel frattempo aumentare la commercializzazione dei cereali."

L'azienda per l'allevamento del bestiame produzione di carne e produzione di latte. "Siamo entrati nel mercato del biologico cinque anni fa, preferendo il cammino del concime bio piuttosto che il concime chimico. E stiamo avendo dei ottimi risultati a livello della produzione. Un altro fattore importante è che il nostro modo di fare imprenditoria ha cambiato di strategia, e abbiamo conquistato dei clienti più attenti al benessere e alla sostenibilità ambientale."

Sostenibilità ambientale del biogas

"I criteri di sostenibilità ambientali che abbiamo come riferimenti sono:

  1. Riduzione delle emissioni di gas serra: al 2018 > 60 % rispetto al combustibile fossile.
  2.  Biocarburanti avanzato: prodotto a partire da materie prime che non competono direttamente."
 Laura Valli - CRPA Italia

Stefano Fiorati - New Halland Agriculture, ha spiegato che "l'impresa CNH Industrial è quotata alla borsa di Milano, lavora nel settore delle macchine agricole, si occupa della produzione di trattori, macchine di raccolta e altri oggetti utile nella agricoltura. Il costo del metano in €/kg è inferiore al costo del diesel in €/litro. Ecco perché abbiamo visto che c'era una opportunità di business per il trattore a metano. Partendo dal principio della sostenibilità ambientale al interno della nostra azienda, l'emissione di co2 è più basso rispetto al utilizzo del diesel;  e questo fa si che, in materia legislativa ambientale siamo messi apposto: i nostri ingegneri lavorano con più tranquillità. Lavoriamo in Spagna, Inghilterra, Italia (Roma e Torino), Germania, e stiamo entrando ora nel Brasile dove pensiamo di soffermarsi."


Josefa Trindade
Foto di Josefa Trindade 
Piero Gattone, Presidente del CIB, ha interpellato i partecipanti nel convegno in un tavola rotonda: "Come possiamo continuare a cambiare il modello di produzione per potere mantenere le nostre aziende al mercato? Come possiamo pensare non solo alla produzione alla agricoltura, ma anche alla produzione della bioenergia? Dobbiamo domandarsi se questo è solo un argomento che interessa soltanto agli italiani o se nel mondo c'è ne sono anche altri soggetti a livello internazionale interessati a questi argomenti, con cui possiamo fare rete", questionava il presidente del consorzio. 

Per Jorge Hilbert - INTA, Argentina, "non è difficile avere delle idee, è difficile farsi che l'idee divengono reale." Per lui, "il mondo si trova in una profonda transazione alimentare di energia, c'è bisogno di agire subito, e non aspettare ancora molto tempo"

Tutti partecipanti imprenditori e le istituzione, sono rimasti d'accordo che, il cambiamento deve essere veloce sostenibile e redditizio. Per essere produttivi o meno questi cambiamenti dipenderà di come lo facciamo. "Non dobbiamo dimenticare che la bioenergia ci deve permettere di dare continuità all'idea della sostenibilità ambientale globale, allo sviluppo economico, al arricchimento della popolazione pensando in una equa redistribuzione della ricchezza". 

La percentuale della energia prodotta determina anche la produzione della ricchezza. L'energia è direttamente proporzionale all'indice dello sviluppo umano. Più produciamo e consumiamo energia, più ci sarà sviluppo e benessere sociale per la popolazione ."Ecco perché in Africa c'è ancora un ritardo di sviluppo a differenza dei nostri paesi . Il biogas fatto bene ( in inglese, biogas don-right), produce sia alimenti che energia quindi, non dobbiamo più scegliere tra una cosa o l'altra."

Benefici del biogas fatto bene


Jorge Hilbert - INTA Argentina, ha lasciato la seguente testimonianza: "nell'azienda che ho visitato in Italia, ho visti la diversità nella produzione, e questo è molto importante per incrementare la quantità di prodotti che si ottengono con la biomassa e questo aumenta anche la redditività aziendale."

Pronunciamento di Tom Richard, Penn State University, USA: "gli americani hanno anche l'opportunità di trasformare la loro agricoltura così come avete fatto in Italia. Un esempio chiaro è il riciclo della produzione organica, molto utile. Il nostro paese ha usato molto l'energia chimica di idrocarburi, e abbiamo inquinato troppo l'ambiente. Ecco perché noi americani dobbiamo lavorare di più per sfruttare la bioenergia e tutti i vantaggi che vengono da essi."

Kurt Thelen, Michigan State University, USA "Sono un agricoltore e professore, quindi ho un ottimo background in queste materie, e questo mi permette di avere un ottimo dialogo sia con gli accademici, che con gli agricoltori con cui condivido le mie esperienze. "

Juremy Woods - Imperial College London, UK,  "quello che vedo attualmente sono due mondi che si scontrano. Oggi quando si parla di bioenergia c'è un fraintendimento perché l'aumento dei prezzi porta dei dibattiti. I nostri paesi sono piccoli, anche se produciamo nel modo giusto, non siamo in grado di portare cambiamenti globale perché siamo troppo pochi. Quello che dobbiamo fare è diffondere l'informazione la dove le terre agricole e la popolazione è la maggioranza. Loro devono cambiare la loro cultura della produttività. Dobbiamo fornire delle soluzioni per cambiare il metodo di fare agricoltura.

Per Stefano "l'agricoltura può essere non solo un problema, ma può diventare anche una parte della soluzione. Ricordandoci che una parte dell'emissione di co2 avviene dalla agricoltura. "

Maria Michela Morse - FAO/ GBEP,  "la GBEP copre tre pilastri importante: l'aspetto della sostenibilità ambientale, l'aspetto sociale e l'aspetto economico. Gli indicatori di sostenibilità del olio di palma mostrano che l'Indonesia e la Malesia sono i maggiori produttori di questo prodotto."


Josefa Trindade
Foto di Josefa Trindade
Secondo Mario Guidi -Confagricoltura, "l'agricoltura deve raggiungere gli obiettivi prefissati poiché siamo cosciente che aldilà di essere fonte del problema ambientale, possiamo essere anche la soluzione di essi. Quindi stiamo lavorando in sinergia: Legambiente, Confiagricoltura e CIB per trovai delle soluzioni utile per i nostri settori. Oltre alla tecnologia, dobbiamo avere una apertura mentale per poter approcciarsi ai nuovi metodi di fare agricoltura. Ci vuole coraggio per cambiare mentalità, perciò, stiamo cercando di creare rette di impresa per mantenere la nostra individualità,  per metterci insieme e condividere la crescita. Il cambiamento della tecnologia è più veloce rispetto al cambiamento dei nostri neuroni, ecco perché dobbiamo fare rette per affrontare i cambiamenti tecnologici e globali.

Giuseppe Onufrio ha spiegato il vantaggio di associarsi al CIB usando queste parole: "il cambiamento climatico va troppo veloce. L'esperienza del Consorzio è molto importante per varie aspetti: è una esperienza che nasce sin dal inizio con la ricerca e innovazione.


Per saperne di più: video e presentazioni del Biogas Italy 2017



Josefa Trindade
Josefa Trindade Biogas 2017
Josefa Trindade
Josefa Trindade in Biogas Italy 2017




sábado, 28 de janeiro de 2017

Portugal: Conferência Nacional do Turismo de Residência e de Golfe



A Economia portuguesa da era pós crise tem sido sustentada pelo turismo. Os elementos que mais têm contribuído para o desenvolvimento da Economia é o turismo de residência e golfe.  "O Golfe tem gerado receitas anuais equivalentes a 120 milhões de euros.  É um dos sectores estratégico para Portugal. O país tem recebido anualmente 300 mil turistas amantes desta modalidade desportiva", afirmou o Director Executivo/ PCA do CNIG, Pedro Fontainhas.




Foto: Josefa Trindade 



No dia 27 do corrente mês, no Hotel Dom Pedro Palace, em Lisboa  decorreu  a "Conferência Nacional de Turismo de Residência e de Golfe", promovida pela APR e CNIG. O evento contou com mais de 300 participantes, entre eles  especialista públicos e privados. Notou-se uma forte presença de profissionais estrangeiros, razão pela qual escolheu-se o inglês como língua de comunicação.  Todos  tiveram uma participação  activa nos vários painéis e mesas de debates.

O  turismo em Portugal está cada dia mais atractivo,  e as perspectivas indicam que vai crescer ainda mais nos próximos anos.  Os dados apontam por um número  mais elevado para turistas franceses e chineses.

Portugal tem revelado-se uma meta turista importante nos últimos anos, sobretudo depois da crise  Económica que atingiu a Europa e de modo particular os PIGS/PIIGS no período de  2008 à 2010.

"As pessoas tornaram-se mais racionais, atentos e  informadas, com fortes tendências à poupança. Em termos de compra ou investimento imobiliário,  elas têm mais noção dos riscos em caso de crise, por isso são menos emotivos", afirmou João Madeira. Na mesma ordem de ideais Juan Vega acrescentou "os clientes por serem mais informados, são também mais atentos e exigentes. Por isso, é necessário pensar na oferta dos serviços para compensar o custo do investimento".

O sector turístico também foi afectado pela crise,  os consumidores turísticos são mais informados, graças a difusão das plataformas online tal como, Edreams,  TripAdvisor,  Airbnb, os turistas possuem mais e melhores informações em relação aos  outros anos.

Portugal soube tirar vantagem da crise, em relação a nova realidade europeia e mundial, construiu um novo destino através de políticas estatais bem definidas que ajudaram a classe empresarial na promoção de Portugal como meta turística. Oferecendo-se ao Mundo como uma nova meta a ser explorada. 

As razões que fazem com que  as Terras Lusas sejam interessantes são várias: clima,  cultura,  gastronomia,  hospitalidade, preços de hotéis mais baixos,  custo de vida mais baixos, os famosos vinhos de Alentejo e do Porto, praias e surf, campos de Golfe, turismo universitário através do Programa Erasmus, facilidade na comunicação porque os portugueses dominam bem outras línguas. Um outro ponto a favor é por ser considerado um país seguro em termos de criminalidade e terrorismo, a diferença dos outros países europeus que vivem sobre ameaças de  ataques terrorísticos.  

Além do Golfe,  um dos grandes potências da oferta turística portuguesa tem sido o turismo residencial, várias análises feitas mostram que  é o negócio turístico que o mais crescerá porque tem  maior atracção para captar investimento estrangeiro.

Marketing Turístico Internacional

Um dos argumentos mais polémicos foi a divulgação do turismo português além fronteiras. E a resposta de muitos foi a seguinte "para conquistar mais visibilidade internacional, é necessário unir todos os empresários imobiliários e agentes de promoção do turismo  para serem vistos de uma forma global, e  não irem ao exterior de forma individual como tem acontecido. Deste modo, é mais fácil atrair investimentos externo porque eles terão uma visão completa das oportunidades existentes no país". 

Os participantes deixaram claro a  importância da sinergia entre os vários operadores turísticos, no que diz respeito a Internacionalização de Portugal como marca turística, tal como tem feito a Espanha nas grandes feras internacionais. 

O golfe não  tem sido  uma modalidade preferencial dos jovens, por isso os oradores  deixaram algumas sugestões para atrair os jovens a esse desporto.  Para o turismo de residência falou-se da importância dos serviços e actividades que ajudam a inclusão dos jovens, tal como o timeshare, Centro Comercias, Unidades hospitalares para servirem de ancora dos resortes.


Muitos investidores estrangeiros escolhem Portugal para os seus investimentos de turismo residencial  por duas razões: estabilidade jurídica e fiscal. 
Actualmente,  há mais  investidores a procura  imobiliários  nas grandes cidades, como é o caso de Lisboa.  Portanto,  existe uma necessidade de começar a promover os  resortes  para que o turismo residencial cresça fora dos centros. Para tal, é necessário que hajam mais vóos  domésticos com destino a esses lugares. 



O turismo da região norte de Portugal, Algarve e outras cidades é considerado  de luxo.
Normalmente,  quem compra casa no Algarve tem interesses no golfe.  Os grandes clientes desta região são os ingleses, espanhóis, franceses e italianos, todos eles  usam como casa para férias. Os  russos e chineses representam  potencías clientes. Portanto, é necessário que os operadores turísticos e a a CCIP  participem nas feiras internacionais destes países. 

"O mesmo com o brexit, os ingleses continuam a fazer os seus investimentos mobiliários porque o preço das acções aumentou. Graças às políticas de créditos bancários mais acessíveis aos jovens, eles aumentaram o seu poder de compra dos imóveis". Mas o brexit continua a ser uma ameaça burocrática em termos de vistos.

O turismo português  tem conquistado uma quota no mercado internacional  muito importante,  e tem  recebido vários reconhecimentos internacionais porque é mirado a sustentabilidade ambiental. Desde o período da crise,  é o sector que mais  cria empregos, que mais contribuiu para  a Economia portuguesa.

No fim da conferência reconheceu-se o trabalho dos empresários, das instituições públicas e privadas, e que têm colaborado de forma constante para que o negócio cresça cada vez mais. Falou-se da necessidade de manter os níveis da qualidade, de prestarem atenção às novas  oportunidades e sabe-las usar para que Portugal mantém e   conquiste novas quotas de mercado  turístico.




sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Portugal busca novas oportunidades de negócios:

"A Guiné-Bissau é porta de entrada para os portugueses no mercado CEDEAO"

No dia 6 de Janeiro, decorreu no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, da Universidade de Lisboa a conferência "Governaça e Mercado: Região da CEDEAO". O evento tinha como principal objectivo analisar as oportunidades de penetrar no mercado dos países da região CEDEAO tendo como base a Guiné Bissau, uma vez que é o único país daquela região que permite o fácil acesso atendendo à sua posição geográfica e a sua história colonial com Portugal.




O evento contou com várias entidades governamentais e não governamentais. Como é o caso da presença dos dois Embaixadores, do Secretário do Estado Português, dos empresários portugueses e guineenses; representante do Banco da África Ocidental e outras entidades.

Os investidores precisam de estabilidade e segurança para poder investir num determinado contexto geográfico. Daí, a necessidade de manter a paz,   para que os governantes tenham habilidade em criar uma percepção externa positiva na atracção dos investidores.

Os P5, "EUA, CEDEAO, União Africana, Russia e China", são e devem ser parceiros da União Europeia. Por isso, Portugal busca novas oportunidades de negócios penetrando em mercados ainda não explorados e com difícil acesso tal como a CEDEAO. E isso só é possível tendo como intermediário a Guiné-Bissau,  um país com ligações históricas com Portugal.

Como frisou o Encarregado de Negócios da CPLP: "África será sempre um objectivo importante para a Cooperação Internacional de Portugal e o Mundo. As perspectivas do crescimento dos mercados da Guiné são sempre superiores porque o país não está na lista dos países que correm riscos de tensões políticas. Por isso, é notável o registo de projectos de desenvolvimento que captam a atenção dos investidores. A título de exemplo, um sistema de promoção agroindustrial".



Como é do conhecimento,  a Guiné tem uma geografia favorável, que facilita o acesso aos mercados Europeus. Por isso, pode ser vista como uma rota das importações e actividades empresariais para toda região da CEDEAO. A sua desvantagem geográfica, é aquela sofrer pressão política dos países vizinhos, a exemplo da recente crise política na Gambia.

O sistema cambial e os bancos guineenses funcionam muito bem. O sector turístico é promissor porque oferece grandes oportunidades de negócios para nacionais e estrangeiros.

Como dizia o Especialista Norte Americano com os Países PALOP: "Os sectores privados dos Estados Unidos da América não conhecem profundamente os países PALOP. Conhecem apenas os recursos naturais, através da exploração de petróleo. Os investidores americanos querem cada vez mais perceber a situação política e o ambiente comercial dos países africanos, no caso específico da Guiné porque representa um ponto estratégico. Por isso é necessário que os médias priorizem as boas notícias, é importante passar também uma imagem positiva da população. Normalmente, os americanos usam o Senegal como base comercial para a região CEDEAO. Por isso a Guiné deve esforçar-se cada vez mais para a promoção de "good news", por outro lado, é importante melhorar e fazer valer o Acordo Conacri".

"A biodiversidade guineense é rica. É a quarta maior potência em capacidade pescatoria na África. Além destas potencialidades, é rica em recursos naturais ainda não explorados, como é o caso do   clima e solo favorável, que favorece o desenvolvimento agrícola.

Em termos de densidade populacional é um país com população jovem que se converte fortemente em força trabalho, e  com uma alta taxa de natalidade. E olhando para esta taxa de natalidade, uma das boas área a investir é educação e formação de quadros", salientou o Presidente da a Associações e Federação em Portugal.

O embaixador português junto da Guiné-Bissau, afirmou que, "em termos de cooperação e desenvolvimento, as relações dentro do espaço da lusofonia é prioridade por razões linguísticas, económicas, culturais, históricas e por razões de afectividade. Portanto, as verbas para a cooperação têm sido mantidas apesar da situação de crise económica dos últimos anos.
No que diz respeito a política externa, os países da lusofonia continuam e serão sempre uma prioridade para o Estado português."

Mercado e investimento na Guiné-Bissau

Os desafios para o Estado Guineense são:

  • Criação de bom ambiente de negócio;
  • Estabilidade política;
  • Confiança nas Instituições públicas e na boa conduta da população.

Testemunho de um empresário português , investidor na Guiné-Bissau

"Os motivos que levaram a investir na Guiné foram:

  • Semelhança linguística( visto que a língua pode ser uma das barreiras para a internacionalização das empresas);
  •  Facilidade de deslocação
  • Segurança nas ruas guineenses
  •  Custo de vida baixo
  • Custo inicial de investimento é bastante baixo, a diferença de Angola onde o custo invialo é bastante alto.
  • Facilidade com que se consegue constituir uma sociedade ( empresa) em menos de 24 horas.

  • 7Estabilidade cambial da moeda do país. Isso ajuda o país a ser um alvo de interesse para os investidores
  •  tem um ambiente cultural favorável."

Actualmente, Marrocos controla o sistema financiero da África Ocidental, isto porque , domina bem as economias daquela região. BMC é o maior banco marroquino. Os bancos portugueses terão grandes desafios para liderar o sector interbancario da Guiné-Bissau. 


www.gbissau.com


Sitando Jorge Costa Oliveira, Secretário de Estado da Internacionalização
"A Guiné-Bissau é porta de entrada para os portugueses no mercado CEDEAO. O sector da construção, é um dos sectores que facilmente consegue penetrar nos mercados estrangeiros. Este sector é também famoso pela permanência nos momentos em que se vive una situação de crise económica.Portugal tem procurado conhecer outros mercados além da sua zona de conforto ( União Europea e países da lusofonia). Actualmente, o sector da construção tem explorado o mercado Mexicano. Portugal também tem procurado afirmação nos mercados asiáticos, como é o caso de Tiwan e China, mas a África continua a ser a garantia de um futuro de negócios para Portugal. Isto porque no longo prazo o continente africano terá mais falantes da língua portuguesa que no resto do mundo ( Portugal, Brasil, China e Timor Lest).E, actualmente, o governo português tem organizado em parceria da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa várias missões empresárias, também conhecidas como  turismo de negócios para a exploração de novos mercados que poderão ser novas plataformas na Economia e no Comércio português.É impossível pensar que podemos contar apenas com as associações empresariais, pois, é necessário maior interligação com a sociedade civil.Contudo,  isso será possível, caso existam maior financiamento para a internacionalização das Pequenas e Médias Empresas; como é o caso da criação de  maiores networks a nível mundial em termos de políticas comerciais para melhorar para Economia portuguesa."

Saiba mais: CEDEAO 












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