"A Guiné-Bissau é porta de entrada para os portugueses no mercado CEDEAO"
No dia 6 de Janeiro, decorreu no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, da Universidade de Lisboa a conferência "Governaça e Mercado: Região da CEDEAO". O evento tinha como principal objectivo analisar as oportunidades de penetrar no mercado dos países da região CEDEAO tendo como base a Guiné Bissau, uma vez que é o único país daquela região que permite o fácil acesso atendendo à sua posição geográfica e a sua história colonial com Portugal.
O evento contou com várias entidades governamentais e não governamentais. Como é o caso da presença dos dois Embaixadores, do Secretário do Estado Português, dos empresários portugueses e guineenses; representante do Banco da África Ocidental e outras entidades.
Os investidores precisam de estabilidade e segurança para poder investir num determinado contexto geográfico. Daí, a necessidade de manter a paz, para que os governantes tenham habilidade em criar uma percepção externa positiva na atracção dos investidores.
Os P5, "EUA, CEDEAO, União Africana, Russia e China", são e devem ser parceiros da União Europeia. Por isso, Portugal busca novas oportunidades de negócios penetrando em mercados ainda não explorados e com difícil acesso tal como a CEDEAO. E isso só é possível tendo como intermediário a Guiné-Bissau, um país com ligações históricas com Portugal.
Como frisou o Encarregado de Negócios da CPLP: "África será sempre um objectivo importante para a Cooperação Internacional de Portugal e o Mundo. As perspectivas do crescimento dos mercados da Guiné são sempre superiores porque o país não está na lista dos países que correm riscos de tensões políticas. Por isso, é notável o registo de projectos de desenvolvimento que captam a atenção dos investidores. A título de exemplo, um sistema de promoção agroindustrial".
Os P5, "EUA, CEDEAO, União Africana, Russia e China", são e devem ser parceiros da União Europeia. Por isso, Portugal busca novas oportunidades de negócios penetrando em mercados ainda não explorados e com difícil acesso tal como a CEDEAO. E isso só é possível tendo como intermediário a Guiné-Bissau, um país com ligações históricas com Portugal.
Como frisou o Encarregado de Negócios da CPLP: "África será sempre um objectivo importante para a Cooperação Internacional de Portugal e o Mundo. As perspectivas do crescimento dos mercados da Guiné são sempre superiores porque o país não está na lista dos países que correm riscos de tensões políticas. Por isso, é notável o registo de projectos de desenvolvimento que captam a atenção dos investidores. A título de exemplo, um sistema de promoção agroindustrial".
Como é do conhecimento, a Guiné tem uma geografia favorável, que facilita o acesso aos mercados Europeus. Por isso, pode ser vista como uma rota das importações e actividades empresariais para toda região da CEDEAO. A sua desvantagem geográfica, é aquela sofrer pressão política dos países vizinhos, a exemplo da recente crise política na Gambia.
O sistema cambial e os bancos guineenses funcionam muito bem. O sector turístico é promissor porque oferece grandes oportunidades de negócios para nacionais e estrangeiros.
Como dizia o Especialista Norte Americano com os Países PALOP: "Os sectores privados dos Estados Unidos da América não conhecem profundamente os países PALOP. Conhecem apenas os recursos naturais, através da exploração de petróleo. Os investidores americanos querem cada vez mais perceber a situação política e o ambiente comercial dos países africanos, no caso específico da Guiné porque representa um ponto estratégico. Por isso é necessário que os médias priorizem as boas notícias, é importante passar também uma imagem positiva da população. Normalmente, os americanos usam o Senegal como base comercial para a região CEDEAO. Por isso a Guiné deve esforçar-se cada vez mais para a promoção de "good news", por outro lado, é importante melhorar e fazer valer o Acordo Conacri".
O sistema cambial e os bancos guineenses funcionam muito bem. O sector turístico é promissor porque oferece grandes oportunidades de negócios para nacionais e estrangeiros.
Como dizia o Especialista Norte Americano com os Países PALOP: "Os sectores privados dos Estados Unidos da América não conhecem profundamente os países PALOP. Conhecem apenas os recursos naturais, através da exploração de petróleo. Os investidores americanos querem cada vez mais perceber a situação política e o ambiente comercial dos países africanos, no caso específico da Guiné porque representa um ponto estratégico. Por isso é necessário que os médias priorizem as boas notícias, é importante passar também uma imagem positiva da população. Normalmente, os americanos usam o Senegal como base comercial para a região CEDEAO. Por isso a Guiné deve esforçar-se cada vez mais para a promoção de "good news", por outro lado, é importante melhorar e fazer valer o Acordo Conacri".
"A biodiversidade guineense é rica. É a quarta maior potência em capacidade pescatoria na África. Além destas potencialidades, é rica em recursos naturais ainda não explorados, como é o caso do clima e solo favorável, que favorece o desenvolvimento agrícola.
Em termos de densidade populacional é um país com população jovem que se converte fortemente em força trabalho, e com uma alta taxa de natalidade. E olhando para esta taxa de natalidade, uma das boas área a investir é educação e formação de quadros", salientou o Presidente da a Associações e Federação em Portugal.
O embaixador português junto da Guiné-Bissau, afirmou que, "em termos de cooperação e desenvolvimento, as relações dentro do espaço da lusofonia é prioridade por razões linguísticas, económicas, culturais, históricas e por razões de afectividade. Portanto, as verbas para a cooperação têm sido mantidas apesar da situação de crise económica dos últimos anos.
No que diz respeito a política externa, os países da lusofonia continuam e serão sempre uma prioridade para o Estado português."
Mercado e investimento na Guiné-Bissau
Os desafios para o Estado Guineense são:- Criação de bom ambiente de negócio;
- Estabilidade política;
- Confiança nas Instituições públicas e na boa conduta da população.
Testemunho de um empresário português , investidor na Guiné-Bissau
"Os motivos que levaram a investir na Guiné foram:
"Os motivos que levaram a investir na Guiné foram:
- Semelhança linguística( visto que a língua pode ser uma das barreiras para a internacionalização das empresas);
- Facilidade de deslocação
- Segurança nas ruas guineenses
- Custo de vida baixo
- Custo inicial de investimento é bastante baixo, a diferença de Angola onde o custo invialo é bastante alto.
- Facilidade com que se consegue constituir uma sociedade ( empresa) em menos de 24 horas.
- 7Estabilidade cambial da moeda do país. Isso ajuda o país a ser um alvo de interesse para os investidores
- tem um ambiente cultural favorável."
Actualmente, Marrocos controla o sistema financiero da África Ocidental, isto porque , domina bem as economias daquela região. BMC é o maior banco marroquino. Os bancos portugueses terão grandes desafios para liderar o sector interbancario da Guiné-Bissau.
www.gbissau.com |
Sitando Jorge Costa Oliveira, Secretário de Estado da Internacionalização
"A Guiné-Bissau é porta de entrada para os portugueses no mercado CEDEAO. O sector da construção, é um dos sectores que facilmente consegue penetrar nos mercados estrangeiros. Este sector é também famoso pela permanência nos momentos em que se vive una situação de crise económica.Portugal tem procurado conhecer outros mercados além da sua zona de conforto ( União Europea e países da lusofonia). Actualmente, o sector da construção tem explorado o mercado Mexicano. Portugal também tem procurado afirmação nos mercados asiáticos, como é o caso de Tiwan e China, mas a África continua a ser a garantia de um futuro de negócios para Portugal. Isto porque no longo prazo o continente africano terá mais falantes da língua portuguesa que no resto do mundo ( Portugal, Brasil, China e Timor Lest).E, actualmente, o governo português tem organizado em parceria da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa várias missões empresárias, também conhecidas como turismo de negócios para a exploração de novos mercados que poderão ser novas plataformas na Economia e no Comércio português.É impossível pensar que podemos contar apenas com as associações empresariais, pois, é necessário maior interligação com a sociedade civil.Contudo, isso será possível, caso existam maior financiamento para a internacionalização das Pequenas e Médias Empresas; como é o caso da criação de maiores networks a nível mundial em termos de políticas comerciais para melhorar para Economia portuguesa."
Saiba mais: CEDEAO
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