segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Principais Órgãos Económicos Internacionais

Como foi citado precedentemente existiu a CECA. Naquele período também existiu a Europen Free Trade Association ( EFTA), em português,  Associação do livre mercado. Foi fundada em 1959,  nesta associação faziam parte países da Europa Ocidental, que não aderiram à CEE.  Como o caso da Islândia, Dinamarca,   Portugal,  Áustria, Noroega, Reino Unido,  Suecia e Suíça. De lembrar que os fundadores foram o Reino Unido e a Dinamarca, mas estes últimos saíram do EFTA em 1973.

COMECON,  foi fundado em 1949.  É uma área comercial onde são abolidas as "dazi doganali", Sao ligados tambem por questoes de solidariedade política e económica. Fazem parte desta grupo os países da Europa Oriental e alguns países comunistas tais como,  a Cuba e o Vietname.

OECD/OCSE, Organization for Economic Cooperation Development, em português,
Organização para a Cooperação Económica e o Desenvolvimento.  Esta organização nasceu em 1961,  e hoje conta com a presença de países não socialistas.  Como é o caso do Canadá,  Áustria,  Australia,  Irlanda,  Holanda,  Portugal,  Suíça,  Suécia,  Noruega,  França,  Turquia,  EUA,  Nova Zelândia,  Irlanda,  Itália,  Holanda,  Grécia, Inglaterra, e Espanha. Tem como objectivo favorecer os debates e estudos para favorecer a coordenação das políticas económicas dos países membros, para organizacão dos planos para o utilizo em comum das " sorte" petrolíferas dos países membros em caso de emergência.

ONU,  Organização das Nações Unidas,  foi fundada em 1945 com objectivo de favorecer a paz e a cooperação internacional.  Os seus objectivos primários são: Económicos e Políticos. A ONU faz-se representar por várias agências tais como: Food and Agriculture Organization (FAO, serve para favorecer o desenvolvimento da produção e da produtividade agrária, sobretudo nos países pobres), Internacional Labour Organization ( ILO,  serve para favorecer o desenvolvimento da capacidade dos trabalhadores e para defender os direitos sociais), United Nations Conferences on Trade and Development ( UNCTAD,  serve para favorecer o desenvolvimento económico comércio dos países mais pobres. General Agreement on Trade and  Tariffs (GATT,  serve para favorecer a liberalização do comércio internacional, de contrastar as políticas proteccionistas que manifestam-se num determinado país ou grupo. O objectivo principal é que é reduzir os obstáculos as exportações em troca de maior abertura as importações. Tem também objectivo de evitar as práticas comerciais incorrectas, como o caso do dumping( venda no exterior com preços baixos em relação ao país de origem do produto ou serviço). 

Fundo Monetário Internacional (FMI). Vê artigo precedente.

Banco Mundial ( WB)
International Development Agency (IDA, colabora com a banca mundial para a concessão de ajudas para o desenvolvimento.
Banca dos Regulamentos Internacionais (BRI,  ajuda o FMI na operação de controlo no funcionamento dos mercados valutarios, dando maior atenção ao desenvolvimento e evolução dos mercados financeiros internacionais.

sábado, 3 de dezembro de 2016

Angola: Sonagol ao comando de Isabel dos Santos

Primeira primeira conferência de imprensa da petrolifera   Nacional 

Isabel dos Santos, CEO da Sonagol 

Isabel dos Santos,  CEO da Sonagol explica a Nação e ao Mundo a actual situação económica e financeira da máquina de dinheiro de Angola. O MatabichoEconomoPolitico acredita no valor desta conferência, por isso, partilha de forma integral o discurso proferido pela Isabel Dos Santos.

O actual Conselho de Administração da  Sonangol, foi mandatado por decreto Presidencial, para proceder à reestruturação da empresa, restituindo-lhe a sanidade financeira e a eficiência organizacional necessárias à criação de valor ao seu acionista e, assim, à economia nacional.
É assumido que a conjuntura actual de quebra acentuada e prolongada do preço do petróleo coloca enormes desafios às empresas do sector petrolífero a nível mundial.
Também na Sonangol, a redução da receita de venda de petróleo levou à diminuição dos seus resultados, por conseguinte da sua rentabilidade, tendo por consequência a redução da libertação de fundos para o accionista Estado.
No entanto, no caso concreto da Sonangol, a referida redução acentuada de receitas não foi acompanhada pela necessária revisão da estratégia de investimentos do Grupo.
Este cenário conduziu a uma situação difícil perante os credores internacionais, que dificultou a capacidade de obter novos financiamentos, fundamentais para a sustentabilidade das operações, manutenção dos níveis de produção,  pagamentos aos fornecedores e o  cumprimento dos seus compromissos financeiros.
De forma a contrariar este cenário negativo, a nova Administração da Sonangol realizou uma avaliação profunda do Grupo, para assegurar um conhecimento total da situação de partida e assim a adequação das suas decisões à da empresa.
Esta avaliação, que cobriu a situação financeira e fiscal, a organização, os processos e os sistemas de informação e Recursos Humanos, aponta para uma situação bastante mais grave do que o cenário inicialmente delineado, obrigando a decisões de gestão com caracter de urgência.
A avaliação conduzida até a data detectou um conjunto de inconsistências entre a informação contabilística e a informação real da empresa bem como uma falta de controlo sobre várias participações financeiras. Fica assim cada vez mais evidente a necessidade de implementação de um programa imediato de reestruturação financeira do Grupo consiga garantir os compromissos de dívida.

Ao nível dos processos, foi identificado um desalinhamento com as boas práticas nacionais e internacionais, o não cumprimento dos procedimentos e normas internas e a falta de mecanismos de controlo.

Os sistemas informáticos foram também alvo de diagnóstico, tendo sido demonstrada a falta de fiabilidade da informação e profundas debilidades ao nível do sistema de contabilidade (SAP), com elevado risco para o negócio e para a tomada de decisão.

Ao nível de Recursos Humanos foi identificado um sobredimensionamento da estrutura, existindo cerca de 22 mil pessoas ligadas ao Grupo Sonangol, com cerca de 8000 colaboradores activos, mais de 1100 colaboradores não activos (e a representar um custo anual superior a 40 milhões de dólares), mais de 8 mil trabalhadores pertencentes a empresas de trabalho temporário e  1934 bolseiros internos e externos.

Na componente organizativa foi concluído que o modelo actual está pouco alinhado com as melhores práticas nacionais e internacionais.
Em particular, algumas chefias gerem pequenas equipas sem ter a visão transversal do negócio e existe um número elevado de camadas hierárquicas, que dificulta a tomada de decisão.

Foi ainda constatada a duplicação de funções entre as empresas do grupo e um número excessivo de sociedades dentro do universo Sonangol.
BREAK
Do ponto de vista financeiro, as receitas brutas da Sonangol têm vindo a cair desde 2013. A receita bruta da Sonangol 
  • em 2013 foi 40.070 USD, 
  • em 2014 foi 24.657 USD, 
  • em 2015 foi 16.212 USD,
Estimando-se que a receita se situe nos 15.325 USD em 2016. Ao mesmo tempo, os custos operacionais da empresa,  não diminuiram tanto quanto a quebra de receitas.
Estes custos situam-se nos 11.957 USD (onze mil novecentos e cinquenta e sete milhões) em 2016,  o que representa uma redução face aos 14.443 USD em 2015.
Comparativamente o lucro da Sonangol tem vindo a descer desde2013 e até 2015.
Obrigada
Em 2016, estima-se que não haverá dividendos para o accionista Estado. 
Em 2015 foram investidos 4.683 mil milhões USD (quatro mil seiscentos e oitenta e três milhões) em novos projectos, muitos destes fora do sector de petróleo e gás.  
No entanto, os investimentos em 2016 focaram-se já, principalmente em projectos de exploração e desenvolvimento petrolíferos, tendo-se já registado uma reduçãodo investimento para cerca de 3.303 mil milhões USD (três mil trezentos e três milhões).
Existe ainda hoje, já  a necessidade de contrair novos financiamentos decorrentes dos compromissos financeiros deste ano 2016. Estes compromissos encontram se ainda por financiar, para que a Sonangol possa cumprir com os  pagamentos até ao final do ano. Esta necessidade totaliza o valor de 1.569 mil milhões USD (mil quinhentos e sessenta e nove milhões).
Com o advento da paz e da estabilidade no País decorrentes do fim da guerra em 2002, a Sonangol iniciou uma politica de maior investimento, diversificando em projectos fora do âmbito do petróleo e gás. Assim aumentou a sua carteira de participações em vários negócios, criando novas empresas e iniciando a sua internacionalização.
Hoje os actuais desafios que se colocam à gestão não resultam só da queda do preço de petróleo bruto, mas fundamentalmente, deuma política de investimentos questionável aplicada ao longo dos últimos quinze anos, que não se reflectiu no valor esperado para o accionista. Esta carteira de investimentos é caracterizada actualmente por projectos problemáticos, como a Refinaria do Lobito e Terminal Oceânico da Barra do Dande e investimentos avultados sem retorno, fora do negócio principal da Sonangol, nomeadamente, investimentos em  áreas como saúde, hotelaria, imobiliária e energias renováveis.
Constatou-se também que a produção nacional de produtos refinados é limitada, representando apenas cerca de 20% do consumo total.
Os custos de importação cresceram ao longo de 2016, sendo que os custos são incorridos em USD  e as vendas realizadas em Kwanzas.
A importação de combustíveis representa uma necessidade de divisas, em média, mensalmentena ordem dos 170 milhões de dólares. O acesso a divisas nesta conjuntura tem sido muito desafiante e a Sonangol tem tido óbvias dificuldades em realizar os pagamentos aos seus fornecedores no exterior. Esta situação é agravada pelas dívidas acumuladas, referentes à totalidade do ano 2015 e ao primeiro semestre de 2016.
Apresentado o diagnóstico e realizada a respectiva análise fica claro que os actuais desafios resultam não só da queda do preço do petróleo, mas, fundamentalmente, de uma política e de práticas de gestão questionáveis, que colocaram a Sonangol numa situação financeira e operacional precárias.
Face a este ainda mais difícil contexto, o novo Conselho de Adminsitração tem tido como foco prioritário da sua gestão a inversão dos resultados menos positivos, o acesso a novas fontes de financiamento e a sustentabilidade de longo-prazo da empresa.
Todos os esforços estão agora concentrados na restruturação da empresa, para proceder depois à transformação societária, alinhada com o novo Modelo do Sector Petrolífero Angolano.
Acções prioritárias desenvolvidas pelo novo Conselho de Administração  
Por um lado, estamos a trabalhar arduamente para garantir o cumprimento dos compromissos financeiros. Estes determinarão a capacidade da Sonangol de obter novos financiamentos, fundamentais para investir em novos projectos de campos petrolíferos, evitandoo declínio dos níveis de produção.
Adicionalmente, e para manter a liquidez financeira da Sonangol e a estabilidade da economia Angolana, temos trabalhado com o BNA e com o Executivo para continuar a assegurar o acesso regular a divisas e, assim, o pagamento dos produtos refinados importados.
Estamos também e de uma forma criteriosa e ponderada, a reavaliar todos os investimentos e projectos. Em particular, os investimentos na Refinaria do Lobito e na estação de armazenamento de combustíveis na Barra do Dande que estão suspensos mas não estão cancelados, para reavaliação da visão estratégica e da viabilidade económica.
Finalmente, o novo Conselho de Administração lançou um profundo programa de reestruturação interna, baseado na transparência,  rigor, excelência e rentabilidade, que  está confiante que irá libertar todo o potencial do Grupo Sonangol.  Este programa assenta nas seguintes macro iniciativas: Ao nível da redução de custos, está em curso um ambicioso programa  o SONALIGHTO programa esta centrado na redução de custos via : renegociação e/ou cancelamento de contratos,  racionalização de gastos, imensionamento correcto das operações e revisão da política de compensações.
O programa SONALIGHT  já identificou, e implementou diversas medidas de contenção de custos, com um impacto superior a 240 milhões de dólares de poupanças no últimos 5 meses.
A Sonangol está também focada no redesenho das estruturas organizacionais com um alinhamento de politicas de subsídios com práticas na industria, na dinamização de um programa de pré-reformas,  resolução da situação de colaboradores não activos, na actuação sobre o número de contratados e no desenho de um novo modelo de gestão de bolsas para estudantes.
O sucesso desta reestruturação depende do compromisso de todos os colaboradores.
Para incutir uma cultura de maior rigor, excelência, transparência e compromisso, valores base está em curso um programa de mudança da cultura. O novo Conselho de Administração tem dado o exemplo: na comunicação aberta e transparente com colaboradores e comunicação social, na auscultação das chefias intermédias nos processos de decisão, no elevar do patamar de exigência e rigor técnico e na promoção do talento e da excelência.
Conscientes da relevância que a Sonangol tem no panorama económico do país, o novo Conselho de Administração e os colaboradores estão profundamente comprometidos com o processo de transformação que está em curso. Temos a ambição de devolver à Sonangol, o seu papel de principal criadora de riqueza nacional, e torná-la numa referência internacional de excelência e  rentabilidade.

Fonte: Conselho de Administração da Sonangol, 1 de Dezembro de 2016

Angola e Canadá: Laço de cooperação mais forte




African Canadians Archivio Fotografico ed Immagini



Os dois governos estão a estudar  a possibilidade da abertura de uma linha de crédito para Angola. Vista a desenvolver acções nas áreas de navegação aérea, agricultura, energia solar, formação de quadros, infra-estruturas, e para melhorar a eficiência dos caminhos-de-ferro nacionais.

A informação foi dada pela secretária de Estado da Cooperação, Angela Bragança num encontro com o embaixador do Canadá, Kumar Gupta.

A secretária do Estado da Cooperação salientou também que o Canadá mostrou-se interessado em cooperar no sector petrolífero, desde a produção até a troca de know how. A mesma proferiu que os dois países vão trabalhar de forma simultânea para o estabelecimento da cooperação que pretendem alcançar  nas seguintes áreas:  institucional, empresarial e universitária.

Ficou também agendada um encontro onde os dois países deverão rever os acordos existentes e estabelecer bases para a negociação de um acordo de promoção e protecção recíproca de investimentos.

Num obstante a actual crise que caracteriza a Economia angolana, o embaixador,  Kumar Gupta deixou evidente que Angola tem grandes possibilidades de superar esta fase com os parceiros, aqui vão algumas das suas afirmações: "Queremos trabalhar com um plano operativo, para que a cooperação comece ter impacto nas áreas prioritárias, com vistas a diversificação da economia", salientou também que existem "boas oportunidades" de negócios no território angolano.


Fonte: Jornal de Angola, 1 de Dezembro de 2016, Josina de Carvalho

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

A Comunidade Económica Europeia

Os primeiros sinais foram em 1951 com a criação da Comunidade Europeia de Carvão e Ferro/Aço, que também é conhecida pelo acrónimo CECA.  Os países membros criaram a seu tempo um mercado comum para a comercialização de carvão e aço inox.  Abolindo neste caso as tarifas  aeroportuárias dentro do mercado comum,  também foi fixado um "dazio" comum nas importações dos mesmos materias dos países que não faziam parte.
E através do Tratado de Roma,  assinado em 25 de Março de 1957, foram instituídas a CECA e Comunidade Europeia para Energia Atómica, com acrónimo EUROTOM, que mais tarde foi incorporada dentro da CECA.  O Tratado de Roma contou com a assinatura dos seguintes países: Bélgica,  França,  Alemanha Federal,  Itália,  Luxemburgo,  Holanda, Reino Unido.

Em 1973 a Irlanda assinou o mesmo acordo, e 44 anos depois,  em 1981 a Grécia assinou o Tratado de Roma.
O objectivo de criar um mercado comum europeu,  com livre circulação de capital,  pessoas, serviços e bens não consegui atingir todos os objectivos.  Por exemplo,  foi preciso muitos anos para ver Bancas comerciais e Empresas de "Assicurazioni" dos países membros começaram a competir com o princípio se paridade dentro dos países extranjeros em relação aos daquela nação.
Os principais órgãos da CECA eram:

  • Conselho dos Ministros;
  • A Comissão Executiva;  
  • O Parlamento Europeu; 
  • Corte de Justiça. 
Os membros,  contribuem com uma cotação que é proporcional com o  proprio Produto Nacional ( PN). Uma boa parte da despesa da  Comunidade Europeia é direccionada para as políticas agrárias comunitárias.  Outra parte relevante é direccionada para o mantenimiento dos órgãos mencionados anteriormente, outro destino é o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Antonio Genovesi

Italiano «Lo Stato migliore non è quello dove sono le leggi migliore, ma quello dove sono gli uomini migliori»

Português «O melhor Estado não é aquele que tem melhores leis , mas sim aquele que tem melhores homens»  

Lições de Comércio,ou seja, de Economia Civil 

Antonio Genovesi (01.11.1712- 22.09.1769),   foi um economista, filósofo e padre italiano, napolitano com precisão. Nas pesquisas em português poderão encontrar o seu nome como António Genuense. 

MEP: Hoje escolhi esta frase porque normalmente temos tendência de culpabilizar sempre o Estado, ou seja, as pessoas que nos governam. Feliz ou infelizmente, o Governo de qualquer Estado é constituído pelos cidadãos do mesmo. E caso queiramos de facto criar leis e políticas socioeconómicas    eficazes, que vêm  à benefício de todos; caso queiramos mudar a "má governação" que tanto reclamamos, devemos mudar o nosso comportamento. Para tal, é necessário  investir não simplesmente na formação académica, mas também na formação moral cívica dos mesmos, partindo das crianças. Porque quem faz o Estado somos nós, portanto, sejamos virtuosos, sejamos bons homens. O resto será consequência. As leis serão observadas, o país será respeitado, as pessoas serão credíveis e responsáveis. E todos cooperarão para um Estado melhor. 





Saiba mais sobre a vida de António Genuense:
https://it.m.wikipedia.org/wiki/Antonio_Genovesi

sábado, 19 de novembro de 2016

Fundo Monetário Internacional

Símbolo do FMI

O Fundo Monetário Internacional (FMI) é uma organização internacional, fundada em 22 de Julho de 1944 na Conferencia de Bretton Woods, com o propósito de ajudar na reconstrução do sistema monetário internacional no período pós-Segunda Guerra Mundial. Tem a sua sede nos Estados Unidos da América, propriamente em Washington D.C. Actualmente conta com 188 países membros.Os objectivos da organização são: a promoção da cooperação internacional, o comercio internacional, o aumento dos níveis de emprego, a estabilidade cambial, a concepção de recursos financeiros para reequilibrar as balanças de pagamento dos países membros.


É um organismo que exerce várias funções necessárias para o bom funcionamento do sistema monetário internacional. Promove a cooperação monetária global, criando uma estabilidade financeira segura para facilitar o comercio internacional. Desta forma, aumentam os níveis de emprego, o crescimento económico sustentável, e se espera a redução da pobreza mundial.
Tem dois objectivos fundamentais: facilitar os pagamentos multilaterais e servir como banco dos bancos centrais. O FMI, exerce papel de vigilante das economias dos seus membros, e de  responsável pela demanda por politicas de auto-correcção. Com finalidade ultima de melhorar as economias dos países.
No que diz respeito ao primeiro objectivo, o FMI favorece os pagamentos multilaterais entre bancos exercendo um papel de controlador dos débitos e créditos recíprocos, através de um regime de compensação entre os primeiros e os segundos, isso permite reduzir ao mínimo as transferências de moeda. Por exemplo, se Angola tem um activo na Balança dos pagamentos com os EUA, e um passivo com a China, pode conceder ao FMI dólares que afluem nas suas reservas internacionais, e obter em troca moeda chinesa de que precisa . Neste caso, os três países terão em consideração apenas o Saldo Global das suas Balanças de pagamento, sem ter em conta do Saldo das relações bilaterais com os singulares países. Este mecanismo favorece as trocas internacionais.
O segundo objectivo do FMI, é a concepção de préstimos aos bancos centrais dos países que estão em ameaças de terminar as próprias reservas internacionais. Os préstimos são limitados aos casos em que a diminuição das reservas internacionais deriva dos passivos de balança num curto prazo; em caso de passivos persistentes, seria necessário intervenções estruturais, e uma mudança na taxa de cambio (desvalorização da moeda). Os países contribuem com o dinheiro para o FMI através do pagamento de quotas, onde os membros com desequilíbrios de pagamento vão pedir préstimos temporários.
No caso em que a FMI concede préstimos ao país em dificuldade, normalmente, eles impõe políticas económicas que servem para reequilibrar a balança dos pagamentos. Como tem acontecido aos vários países que recorreram ao FMI em busca de solução. Com a actual crise petrolífera que se regista nos últimos tempos a nível mundial, os países produtores de petróleo estão a enfrentar um momento muito critico, como é o caso da Argentina, Angola, Nigéria e outros. Por exemplo, Angola sendo um país em que quase 80% do PIB deriva das receitas petrolíferas, com a desvalorização do preço do petróleo entrou em uma crise económica e financeira sem precedentes. Na tentativa de solucionar o problema, recorreu ao FMI no ano em curso, mas dada as politicas económicas e monetárias impostas pelo FMI, foi obrigada a recuar na negociação.

 FMI, Director do BNA e Ministro das Finanças em Julho de 2016

Organização interna e funcionamento

A autoridade máxima do FMI é a Assembleia de Governadores do Fundo, é formada por um representante titular e um alterno de cada país membro, geralmente ministros da economia ou presidentes dos bancos centrais. A directoria executiva é composta por 24 membros eleitos ou indicados pelos países ou grupos de países membros. A Directoria Executiva é responsável pelas actividades operacionais, concentra as suas actividades na analise da situação especifica de países e nas analises de questões relacionadas ao estado da economia mundial e do mercado internacional de capitais, na situação interna da instituição, na motorização económica e nos programas de assistência financeira do seu Fundo. Anualmente, é obrigada a confrontar-se com  à Assembleia de Governadores.  Esta ultima, é assessorada pelo Comité Interino e pelo Comité de Desenvolvimento, nos dois encontros anuais eles examinam assuntos relativos ao sistema monetário internacional e à transferência de recursos para os países em desenvolvimento. Os governadores do FMI elegem o presidente do FMI, mas o presidente do Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) é habitualmente um cidadão dos EUA, e o director-presidente do FMI é tradicionalmente um europeu. 
O fundo auto-financia-se através do mecanismo de quotização dos membros. O voto destes depende do valor que contribuem, quanto maior for a contribuição, maior é o peso do voto nas tomada de decisões. De salientar que a quota dos países membros dependem dos seus indicadores económicos, entre eles o Produto Interno Bruto (PIB). Não se exclui a possibilidade de aumento das quotas sob proposta do FMI para um determinado país para tal, é necessário uma aprovação correspondente a 85%. 
Os cinco maiores accionistas são: Japão, França, Reino Unido, Alemanha e os EUA (único accionista com poder de veto).E os membros permanentes na Directoria Executiva são oito: Reino Unido, China, Rússia, França, Japão, Alemanha, EUA e  Arábia Saudita. Os restantes membros dos 188 países, estão distribuídos em 16 subgrupos, e bienalmente escolhem-se os representantes dos subgrupos. 
Existem 6 formas de concepção de financiamento adoptadas pelo FMI: 

  • Stand-by agreement (SBA) em português Acordo de Crédito Contingente: é a política de empréstimos mais comum no FMI. Normalmente utilizada em países com problemas de curto prazo na balança de pagamentos. Essa política envolve apenas o financiamento direito de 12 a 18 meses. O prazo de pagamento vai de três a cinco anos. São cobrados  com juros fixos e a  taxa variável.
  • Exogenous Shocks Facility (ESF) em português Programa de Contenção de Choques Externos:  é caracterizado por crises ou conflitos temporários vinculadas a outros países e que fluem no comércio, flutuações no preço de commodities e desastres naturais. Duram de 1 a 2 anos. Foca apenas nas causas do choque. Todos os membros podem recorrer a esse empréstimo, mas sob as regras de um Plano de Assistência de Emergência. Um exemplo recente foi o pedido que a Presidente da Liberia fez ao FMI para solucionar o problema da  epidemia da Ebola, que afectou a Serra Leoa, a Libéria e a Guiné. O FMI aprovou $130 milhões para o combate da epidemia
  • Extended Fund Facility(EFF) em português Programa de Financiamento Ampliado: é caracterizado por  problemas de médio prazo, destinados à países que possuem problemas estruturais no balanço de pagamentos. Resolvem os problemas através de reformas e privatizações, como no caso da Grécia (2015).  Seu prazo vai de 3 a 5 anos.
  • Supplemental Reserve Facility (SRF), em português Programa de Financiamento de Reserva Suplementar: é caracterizado por problemas de curto prazo de mais difícil resolução, como a perda de confiança no mercado ou ataques especulativos. Esses empréstimos são pagos em um prazo de dois anos com juros fixos  e taxa variável anualmente.
  • Poverty Reduction and Growth Facility (PRGF), em português Programa de Financiamento para Redução da Pobreza e Desenvolvimento: é destinado à países pobres. Está ligado às estratégias de combate à pobreza e retomada do crescimento. Neste caso, exige-se um documento do país membro contendo as estratégias para combate à pobreza. Usam-se taxas de 1/2 % anuais; o prazo de pagamento varia entre 5½ a 10 anos.
  • Emergency Assistance, em português Assistência de Emergência: é  utilizada para ajudar os países que sofreram catástrofes naturais ou foram palco de conflitos militares e ficaram economicamente desestabilizados. Como por exemplo as catástrofes naturais  do Japão, do Haiti e da Itália.
Moedas dos 5 maiores exportadores do mundo
A moeda do FMI é o Special Drawing Rights (SDRs), em português Direito Especial de Saque (DES).Funciona apenas nas relaçoes entre bancos centrais, pode ser trocado por moeda corrente o aval do FMI. O valor do DES é determinado pela variação media da taxa de cambio das moedas  dos cinco maiores exportadores do mundo: Japão, Alemanha, EUA, Reino Unido e França.

Criticas ao FMI 

O FIM tem sido criticado porque impõe medidas de contenção de gastos públicos muito severas, tais como, transferência do rendimento para o topo das escalas, destruição da pequena agricultura e urbanização, privatizações e especialização de cada economia no sector exportador, que trazem consequências sócias devastadoras, causando o empobrecimento e desemprego para a população. Tudo isso  porque não considera os gastos públicos como investimentos. Um outro problema é o nível de instabilidade nos países em desenvolvimento, onde as medidas para a concessão de empréstimos que o FMI impõe têm sido austeras, isso tem gerado descontentamento. Porem, a medida que o grau de confiança do FMI aumenta em relação a um determinado países, há maior flexibilização nas condições de préstimos.  Para muitos, o FMI é um organismo que favorece simplesmente os interesses de um numero limitado de países, no especifico, dos membros. Alegam que os pronunciamentos e actuações do FMI não têm como finalidade a manutenção da ordem financeira do sistema internacional, mas sim para assegurar o poder  tecno-burocrático. Um exemplo claro foram as criticas relacionadas a Irlanda, Portugal, Argentina (crise económica argentina) e a recente crise da Grécia.
Podemos concluir dizendo que um dos principais erros do FMI é que eles elaboram os mesmos planos de solução  para países com características diferentes. 

Ler também FMI e Angola:



sábado, 12 de novembro de 2016

Sistema Monetário Europeu

Depois da crise monetária internacional que registrou-se em 1971,  os países europeus acharam útil criar uma área económica europeia, com moeda única. Nesta área as taxas de câmbio monetário tinham de manterem-se estáveis. Esta decisão teve duas motivações principais:

  1. Integração monetária dos países europeus: uso de uma moeda única para substituir as várias moedas nacionais  existentes. 
  2. Para criar maior atractividade comercial na área económica europeia. Isto favorece as trocas comerciais, melhorar as relações económicas entre os países da Comunidade,  através da redução das incertezas que viam das oscilações costantes das taxas de câmbio.  

No dia 13 de Março de 1979, criou-se o segundo acordo importante depois do Tratado de Roma,  o Sistema Monetário Europeu, com o acrónimo SME.  Com o nascimento do SME,  além de acordos para a estabilização das taxas de câmbios,  entre valutas europeias;  instituiu-se uma moeda europeia,  European Currency Unit, com o acrónimo ECU.  Na mesma ordem,  foi instituído um Fundo Europeu de Cooperação Comunitaria (FECOM), que nos dias de hoje é a Banca Central Europeia (BCE).
Os bancos centrais dos países que aderiram ao acordo foram obrigados a intervirem aquisições e vendas da própria valuta nos mercados valutarios em caso de superação do limite de oscilação da valuta.  Nestes casos,  a banca central do país interessado pode recorrer ao FECOM para obtenção de préstimos.
Podemos dizer que o SME conseguiu atingir os objectivos para qual foi fundado.  Naqueles anos as variáveis da taxa de câmbio dentro do SME foram reduzidas.

terça-feira, 8 de novembro de 2016

A origem da Economia Política


A.de Montchrétien -Traité d'Economie Politique

O nome Economia Política tem a sua origem na língua grega. Onde oikos significa casa;  nósmos significa lei;  e a pólis era a cidade-estado da antiga Grécia. A palavra Economia indicava as regras da boa gestão da família, actualmente chamada "economia doméstica";  e  Política servia para indicar que refere-se a sociedade no seu todo: Estado e o conjunto dos estados do Mundo).

O termo começou a ser usado nos anos 600's. E foi utilizado como título de um livro pela primeira vez em 1615 por Antonie de Montchrétien: economista e autor dramático francês (1575-1621), publicou, em 1615, a sua obra Traité d'Economie Politique onde foi usada pela primeira vez a expressão Economia Politica. A obra descreve um quadro completo do estado económico da França de 1610. Segundo Montchrétien, o fim máximo da actividade humana é a procura de riqueza. Ele não despreza a agricultura, mas elogia fortemente a industria e as manufacturas. Ele considera o comércio como actividade superior, e concorda com a tese que diz que o comerciante ( empresa) tenha como objectivo principal o lucro. Para A. de Montcherétien, o Estado tem como missão a estimulação da produção e das trocas(comércio). 
O terno passou a ser usado efectivamente apenas nos anos 800's. E no século passado alguns autores passaram a utilizar um novo termo, economia em inglês economics invés de political economy para precisar que a Economia é uma ciência como as outras, tais como, Matemática; História; Física; Química e outras...
Antes da Economia ser considerada ciência autónoma, era considerada um problema moral. Assim sendo, os problemas económicos eram estudados pelos filósofos e teólogos: problemas de boa governação ou justo comportamento nas relações entre pessoas. Exemplo prático, o problema do preço justo, muito debatido pelos filósofos e teólogos na época medieval, não servia para explicar o por que no mercado os vários bens são trocados a certos preços, mas sim a preços mais altos ou baixos, mas na tentativa de fornecer aos mercantes indicações sobre o comportamento moralmente mais giusto.
Com a afirmação dos Estados nacionais, anos 400's à 500's, a Ciência Política sofreu uma grande transformação. Niccolò Machiavelli estudou a arte do governo como problema distinto e autónomo daquele moral (teólogos e filósofos). Logo depois, muitos escritores começaram a dar conselhos aos governantes em relação ao modo melhor para transformarem-se em Estado rico e potente. Discutiam-se questões como as taxas, as despesas públicas, e o comércio com o exterior.


William Petty  (1623-1687)
Foi nos anos 600's com o inglês William Petty, que começou-se de facto a reconhecer a Economia como ciência autónoma. Isto porque Petty proclamou-se fundador de uma nova ciência, usando termos diferentes: aritmética política e anatomia política. O seu objectivo era medir os fenómenos económicos e individuando leis, isso através de  relações sistémicas entre os diferentes aspectos da realidade económica.
Podemos então concluir dizendo que a Economia Política nasce com o reconhecimento que o funcionamento do sistema económico é caracterizada de leis económicas, que se estabilizam independentemente da vontade e desejos individuais dos sujeitos económicos.

sábado, 5 de novembro de 2016

Qualidades do bom economista: rigor lógico e sensibilidade prática

O Economista aos olhos de Keynes e Plank 


John Keynes

Max Planck

O grande economista John Maynard Keynes (1883-1946) defendia que para compreender os acontecimentos económicos era suficiente ter estudado um bom manual de economia,  e ler regularmente um bom quotidiano financeiro.  Deve ser por isso que os estudiosos do seu tempo o consideravam como uma pessoa optimista; a diferença do seu homólogo  Max Plank (1852-1947), Prémio Nobel  de Fisica em 1918, que era considerado pessimista.  Este último preferiu dedicar a sua vida a Física pura porque a Economia parecia-lhe muito complicada.

 Os economistas são chamados a enfrentar uma realidade social complexa e em continuo movimento.  Para tal, são necessário instrumentos matemáticos sofisticados, e muita cautela na utilização dos teoremas da Economia Política para melhor interpretar as questões económicas reais. De facto,  as teorias económicas baseiam-se em hipóteses obtidas pela simplificação da realidade. Assim sendo,  um bom economista não pode limitar-se  apenas com o rigor lógico (cálculos matemáticos). O bom economista deve sobretudo ser dotado de sensibilidade prática em relação a realidade que o circunda: a sensibilidade que caracteriza os melhores empreendedores o políticos.

No caso do economista,  esta sensibilidade é fundamental para escolher hipóteses simplificadoras,  que não fogem muito da realidade.  Isso fará com  que as hipóteses simplificadas não conduzam à conclusões totalmente erradas. Pois sabemos que os erros da economia podem causar   consequências desastrosas: a  teoria economia normalmente é utilizada como guia para as decisões operativas, particularmente para as intervenções das autoridades políticas no âmbito económico.  Por outro lado,  os erros graves são possíveis quando confia-se simplesmente na sensibilidade prática, esquecendo o rigor lógico.

Portanto,  podemos concluir dizendo que o economista deve possuir as melhores qualidades de um homem de negócio juntamente com as melhores qualidades de Max Plank: capacidade de observação e intuição,  juntamente com a capacidade do rigor lógico matemático.
De salientar que cada economista baseia as suas observações e análises tendo em consideração a própria visão da sociedade. Um bom economista nos Estados Unidos da América poderá não ser um bom economista na China.

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Economia Politica Internacional

É uma disciplina recente, fruto da combinação de factores económicos e políticos que se projectam nas relações económicas internacionais, na perpectiva de riqueza (produção e circulação da 《Riqueza das nações》) e conexão do poder. Podemos então dizer que é resultante da esfera económica e política,  autênticos fenómenos predeterminados pelas relações de poder à escala internacional, pelos Estados-nações e gigantes privados e projectadas nas Instituições da economia internacional.  Mostra como a força, a violência e o constrangimento interfere na lógica das relações mercantis e nas relações de poder,  como pode ser solucionado o conflito, qual é o papel das instituições e a sua importância para a estabilidade da economia mundial.
A Economia Internacional procura analisar as seguintes questões:

  • Porque que as empresas investem à escala internacional numa perpectiva política selectiva?  
  • Em que medida as multinacionais exercem uma influência sobre os governos e os organismos internacionais?
  • Por que é que uma nação, transitoriamente hegemónica,  envereda por finalidades que não coincidem com o bem-estar das populações? 
  • Como determinar o grau de dificuldades à volta da criação de normas e regras aceitáveis à escala internacional em domínios diversos, com a protecção do ambiente,  o controlo dos movimientos de capitais especulativos, ou iniciativas nucleares? 
Ela também procura teorizar o sistema económico internacional, como por exemplo,  a teoria dos regimes.  O sistema internacional pode surgir no caso de perda a auto-suficiência alimentar,  que comporta a interdependência e sujeição a um aprovisionamento exterior.
So para lembrar o termo usado anteriormente,  o Estado-nação são agentes racionais que buscam o poder, que é definido pelos seus recursos, que permite impôr a própria vontade a outrem,  com a restrição decisória.  Normalmente,  tais decisões são racionais,  que impõe opções não desejadas a outros Estados ou impede outros de se oporem à vontade direccional.  Este fenómeno é muito frequente na era da globalização.
Segundo os teóricos da Economia Política Internacional,  um sistema internacional é estável quando um Estado não acredita que é lucrativo ensaiar a mudança do sistema e do regime.  Mas para tal,  é necessário o exercício de uma liderança,  segundo Kindlerberger.

sábado, 16 de julho de 2016

Migrazione e Economia in Europa

Il 14 luglio si è realizzato il EastForum2016 nella  via Albirili,5. Al evento c’erano diverse figure importante dell’Italia e del resto dell’Europa. Pe cittare solo alcuni: Romani Prodi, ex Primo Ministro italiano, Micheal presidente di Eujust, Erick Nielsen  sperto nel analisi Macroeconomica del Gruppo Unicredit Banca, e altri. Il tema principale del evento è stato  La Nuova Europa: Migrazioni, Integrazione e Sicurezza. La maggioranza  dei partecipante ha espresso che gli immigranti non sono un costo per l'Europa, ma un investimento, un'opportunità per garantire la crescita economica e demografica nel lungo periodo. 

 
La nuova Europa: Migrazione, Integrazione e Sicurezza 

Europe and Migration Dilemma

 Ismail Yeşil, Fisrt legal Advisor of AFAD, Disaster and Emergency Management  Authority  ha fatto un intervento in cui raccontava l’esempio di sucesso in material di emigrazione tra Siria e Turchia.
“Non possiamo solo vedere i numeri di imigranti che arrivano in Europa. Dobbiamo vedere i problemi che stanno alla base dell’immigrazione, altrimenti non risolveremo nulla. I siriani non vengono volentieri dalle loro Terre. Vorrebbero restare li, ma non possono convivere con la guerra” dice Ismail Yeşil
Dal 2011 la Turchia ha adottato la Politica di Porte Aperte per dare il benvenuto ai ciriani che scappano dal loro paese. Aiuta i siriano a fuggire dal loro paese. Non fornisce soltanto aiuti umanitari, ma si preocupa anche di offire asilo nido ai bambini, servizi di struzione, rapporti di lavoro, posti di accoglienza dignitosi, e cerca di sviluppare programma di integrazione che rendono la vita degli immigranti meno difficile di quella che hanno lasciato nei paesi di origine.
Per Domenico Manzoni, State Undersecretary, Minister of the Interiore “ Nonnostante la crise che l’Europa, in materia di  migrazione, sicurezza e economica. L’Italia è impegnata nella accoglienza dei profughi. “Ci sono molto più posti di accoglienza rispetto agli anni precedenti. E dopo l’intervento del Papa Francesco, alcune parrochie hanno aperto le porte agli emigranti”. 
Per rimanere in tema ribbasdisce “Il piano Junquer è stato spirrato dai Piani italiani per l’accoglienza e integrazione. Solo che questo piano non si applica in tutti casi, fa riferimento a categorie molto precise. Serve soltanto per gli asilante a cui  viene riconosciuti il d’asilo da tutta l’Europa. Non si occupa per esempio dei casi di migrazione economica. Ad oggi serve un principio di equità e previdibilità in materia di migrazione”.

The Immigrazion Issue: between a Social and Sicurity  Matter


Michèle Coninsx, Presidente di Eurojust

Per Michèle Coninsx, president of Eurojust, Il trafico migratorio è globale, quindi pensiamo che ci deve essere anche un piano strategico globale per combattere la criminalità organizzata.  L’approcio tra gli Stati non deve essere soltanto attraverso una comunicazione bilaterale, ci vuole anche la condivisione e la tempestività nel risolvere i problemi.   Per l’esperta , serve più collaborazione all’interno dell’Europa, e serve un legame con i paesi extraeuropei, come l’Egitto, Tunisia, Macedonia e Balcanici.  Bisogna creare un rapporto di fiduccia tra le Istituzione interne ed esterne.

Si è parlato anche degli esterotipi  diffusi verso determinate categorie di soggetti.  ″Nessuna misura deve essere rivolto ad una cultura o gruppo  etinico. È assolutamente innacetabile. Devono essere accolti in maniera umana, con possibilità economiche, e con una prespetiva di sicurezza buona. Per evitare il casi di xenofobia, come quello di Emanuele a Milano”. Afferma  Michèle

Demography, a Stimulus for the European Economy

In cui si è domandato se gli emmigranti sono una minacia o una risorsa per l’Europa?
 Per Eril Nielsen, Group Chief Economist di UniCredit, Secondo le prespetive macroeconomiche dell’UniCredit, nel lungo periodo la produttività sarà data dal numero di persone che entrano nel sistema lavorativo europeo e dal numero di ore di lavoro.
Considerando i dati anagrafici europei e amaericani, si può dire che la crescita economica di queste due realta sarà inferiore rispetto al resto del mondo poiché,  la maggior parte della popolazione è vecchia, e l’indici di natalità si riduce gradualmente negli anni, per via della disoccupazione giovanili. E questo deve essere un motivo per apprezzare l’emigrazione verso l’Europa.
″Per garantire la crescita economica europea, e anche quella americana, servono più forza lavoro. E dal fatto che no facciamo figli, servono più emmigranti per popolare”, dice  Nielsen.
 Facendo un paragone tra Europa e America, si vede che i giovani sotto ai 23 anni europei, lavarano di  meno rispetto a quelli americani. E in una buona parte dell’Europa, l’occupazione feminile è ancora  preocupante, bisogna portare i dati di occupazione femminile vicino a quelli della Germania.  Perché le donne disoccupate  non fanno figli, non vogliono far pesare la loro condizione economica ai propri figli.
Anton Bӧrner ,Presidente of BGA, Federation of German Wholesale, Foreign Trade and Services, imprenditore tedesco ha raccontato l’esperienza  tedesca.  l’il mondo sta vivendo un periodo di incertezze, e l’Europa lo ricente ogni anno di più. Come si vede con il caso del Brexit.
″Temiamo che l’Europa viene spaccata, perché L’UE  atraversa una crise  a lei sconosciuta fin dalla sua costituizione.  C’è la crise del euro, del  dficit, come abbiamo visto nel caso della Grecia l’anno scorso. L’Europa è disomogenia  sia nel Economia che nella Politica, per fino nel modo di risolvere i problemi comuni.”
I paesi come l’Italia, Spagna, e Francia vivono continuamente in una  instabilità politica, ad eccezione la Germania, questo influisce negativamente alla crescita economia europea. E per lo più, manca la fidducia nei sistemi finanziari e nella  politici.
Da  imprenditore mi viene da dire che gli immigranti sono come gli investimenti,  nel breve periodo sono costo per l’Europa, ma nel  lungo periodo  sarano un reddito/profitto, considerando i nostri indice popolazionale e la nostra tassa di natalità.  Gli imprenditori tedeschi  cercano di realocare( inserire) gli imigranti all’interno delle loro aziende. Ma la burocrazia rallenta il processo: agli emigranti viene richiesto lo status di rifugiato, il livello B2 della lingua tedesca, dice com un tono di dispiacere.
 Jean-Christophe Dumont, Head of the international Migration Division at OECD ha raccontato l’esperienza dei paesi dell’OECD. Un terzo degli imigranti che sono entrati nei nostri paesi nel periodo tra il 2009 a 2012 sono persone struite. E spesso, non sono soltanto extra europei, ma anche europei che provengono dai paesi in cui la disoccupazione giovanili ha un tasso molto alto.
Gli imigranti non rubanno lavoro, occupano il 12% in Europa, e il 13% in America dei posti di lavoro. Contribuiscono fortemente al PIL . Sono quei posti di lavoro squalificato, che gli europei non vogliono svolgere, ma che hanno  peso  nel PIL dei singoli paese, e del Europa.
 Molti hanno  l’idea delle propagande politiche: gli imigranti sono pericolosi,  sono ivasori delle tasse, sono deliquenti. Confondono l’imigrazione clandestina con quella regolare. Si concentrano  nei cativi esempi della minoranza, e dimenticano i benefici della migrazione regolare.
Sono forza lavoro per le aziende, i figli degli emigranti in età scolare, garantiscono  i posto di lavoro per tanti profissionisti legati all’area dell’istruzione, garantiscono ogni ano  la riapertura di tanti scuole e asili materni. Dal punto di vista quantitativo e qualitativo, l’emigrazione è un qualcosa di positivo. Questo ne parlano i numeri. Dobbiamo prevedere e prepararsi alle crisi future, non possiamo più farsi cogliere di sorpresa.
In materia di integrazione, la prima cosa da fare per integrali è frale studiare la lingua, la seconda cosa è formazione in qualsiasi ambito, sociale o  lavorativo.  È importante trasmettere i valori dei paesi di accoglienza, ma c’è anche il bisogno di capire le  loro cultura per miglior comprendersi. Dobbiamo investire migliardi all’istruzione, soprattuto negli aprendi stati. 
″I mass media hanno  la loro parte di responsabilità, devono far vedere gli esempi di sucesso degli emigranti.  Certo, il mondo del lavoro, della politica e mass media devono collaborare per incentivare quelli che arrivano da poco, e ridurre anche il problema degli esterotipi.  Solo cosi si avrà un altra visione dell’emigrazione″, dice l’imprenditore tedesco.  
Alla domanda fatta da un studente nel ambito di diritto di lavoro, quale  possono essere le politiche da adottare dell’EU per per favorire l’imprenditorialità degli emigranti? Erick Nielsen rispose ″sicuramente modificare e innovare le politiche fiscali. Ci sono molte tassazione, e questo blocca l’imprenditorialità″.
Manuela Lucas, ambaciatrice del Mozambique, nel suo intervento  ha invitato i presenti a guardare l’esperienza africana in materia di emigrazione.  ″Al all’interno dell’Africa c’è da anni un grande fenomeno migratorio, che vengono dal nord e este dell’Africa, e vano nel Africa sottosariana, ma i media non lo parlano.″  Secondo l’ambaciatrice, l’Europa deve imparare a guardare gli esempi degli altri continenti per poter gestire il flusso migratorio.  



Romani Prodi
Romani Prodi, ex Primo Ministro con una solo frase ha trasmesso la sua disaprovazione del Brexit ″Roma non è stata costruita in un giorno, l’Unione Monetaria e Politica europea si costruisce  piano piano, non c’è bisogno di avere fretta″. Nella sua visione, gli inglesi non hanno capito che l’UE sta costruendo la sua strada giorno dopo giorno, anche con i cambiamenti che avvengono nel mondo. 
″Il sogno dell’UE deve reggere perchè oggi nessuno paese è ingrado di restare in piedi da solo, né anche la Germania”, sostiene Prodi. Per la questione  di emigrazione, Prodi dice ″le guerre che abbiamo fatto  hanno multiplicato l’insicurezza mondiale e favorito l’emigrazione. Quando si porta guerra a casa altrui, c’è sempre da aspetarsi cose brutte.″



Rifugiati in Lampedusa
         "Non sono un pericolo, sono in pericolo" 

       

                                                                                                                                                                                                                                                                                  

terça-feira, 12 de julho de 2016

Ninguém nasceu para ser pobre



Foto: Pagina facebook Gestão Profissional 


Podemos lutar para fugir da pobreza, e prosperar.  Tudo depende do quanto estamos dispostos a sacrificar-nos, da forma como ocupamos o nosso tempo livre, das oportunidades que vamos buscando batendo em várias portas, da alimentação do nosso espírito de vitória.  Somos merecedores, lutamos enquanto temos juventude nas veias. Não importa em que situação nos encontrarmos, lute de qualquer jeito para fugir da pobreza.  É um acto de amor próprio, é uma obrigação que temos para com as nossas familias presentes e futuras.  Vamos lutar para uma vida melhor. Sair da pobreza, prosperar e vencer na vida.  <3

sexta-feira, 4 de março de 2016

Sociedade moderna e os conceitos errados: "quando és pobre, mas ela acredita nos teus sonhos"

Março chegou, veremos nas redes sociais e nos convívios da nossa sociedade uma excessiva atenção e elogios hipócritas para as mulheres. Mas depois de passar o mês "das mulheres", as mesmas mulheres merecedoras de mimos durante 31 dias, serão objecto de ataque em todos os contextos socias para os restantes  dias. Alguns homens se darão o direito de ofender, matar, violar, humilhar e perpetuar alguns estereótipos que quase todos têm como verdades absolutas. Um desses estereótipos é o facto que mulheres procuram sempre um homem que socialmente está em uma situação econômica superior e vantajosa  para as mulheres. 

Josefa Trindade

Abrindo o meu facebook hoje, deparei-me com uma imagem de um casal pobre com a seguinte frase: "quando sei povero ma lei credi nei tuoi sogni",  ou seja, "quando és pobre, mas ela acredita nos teus sonhos". 
Senti-me ofendida e chamada em causa nessa imagem pejorativa, e discontextualizada. Daí a necessidade de partilhar convosco o meu ponto de vista e experiência de vida. 
Correcção do MatabichoEconomoPolitico:  Quando vocês são pobres mas ela acredita nos vossos sonhos. Acredita nas vossas  capacidades de conquistarem o Mundo. Acredita que juntos podem ser e fazer melhor. 

MatabichoEconomoPolitico, Josefa Trindade
Foto fonte: web 




Nem toda mulher espera por um homem bem resolvido,  algumas querem ser bem resolvidas, e ter um parceiro com a mesma visão,  não importa o quanto têm no bolso neste exacto momento.   O importante é sonhar e lutar para realizar cada sonho, desde os mais banais aos mais difíceis.  A ideia de mulheres materialistas ou parasitas está em extinção, muitas mulheres estão formadas e em formação;  outras não tiveram a mesma sorte, mas dedicam-se ao comércio formal ou informal; e noutras actividades para ajudar as  despesas familiares.  E ao contrário do que se diz das mulheres,  nos últimos anos tenho verificado um facto muito  engraçado: os homens materialistas, parasitas vulgarmente chamados de  "homens interesseiros" está em aumento.  Posso dizer que  estamos  a inverter os papéis. As mulheres descobriram e estão descobrindo os seus potenciais, e isso tem lhes ajudado a ser mais independentes e menos vinculadas na escolha dos parceiros.  Já não se a contentam com bem matérias,  querem respeito,  carinho e atenção. Motivo pelo qual o número de casais separadas aumenta constantemente.  Elas querem homens que sejam suportes morais, que sirvam de ajuda  realizarem-se e ocuparem um rolo mais participativo na vida. Desde sempre,  as mulheres  ajudaram os homens, motivaram e fizeram coisas para vê-los prosperar porque acreditava-se que era suficiente que eles trouxessem o salário para garantir a sustentabilidade da família. Hoje, elas sabem da importância de ter um parceiro no verdadeiro sentido da palavra: um homem que sente-se infeliz ao ver a sua amada estática,  então deseja e apoia para vê-la realizada em todos sentidos.  Hoje sabe-se que dois salários é melhor do que um..., porque não é apenas uma questão de dinheiro,  é uma questão de sentir-se útil e orgulhosa das suas actividades extra familiares.  Por um mundo onde as relações são e servem para estimularem-se e motivarem-se, e não apenas como forma usarem as pessoas para atingir os próprios fins.


Angola: o escândalo do Fundo Soberano tem novos detalhes no Tribunal

JES informou João Lourenço sobre a operação USD 500 milhões na passagem de pastas O antigo Presidente da república, José Eduardo dos Santo...