quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Economia Politica Internacional

É uma disciplina recente, fruto da combinação de factores económicos e políticos que se projectam nas relações económicas internacionais, na perpectiva de riqueza (produção e circulação da 《Riqueza das nações》) e conexão do poder. Podemos então dizer que é resultante da esfera económica e política,  autênticos fenómenos predeterminados pelas relações de poder à escala internacional, pelos Estados-nações e gigantes privados e projectadas nas Instituições da economia internacional.  Mostra como a força, a violência e o constrangimento interfere na lógica das relações mercantis e nas relações de poder,  como pode ser solucionado o conflito, qual é o papel das instituições e a sua importância para a estabilidade da economia mundial.
A Economia Internacional procura analisar as seguintes questões:

  • Porque que as empresas investem à escala internacional numa perpectiva política selectiva?  
  • Em que medida as multinacionais exercem uma influência sobre os governos e os organismos internacionais?
  • Por que é que uma nação, transitoriamente hegemónica,  envereda por finalidades que não coincidem com o bem-estar das populações? 
  • Como determinar o grau de dificuldades à volta da criação de normas e regras aceitáveis à escala internacional em domínios diversos, com a protecção do ambiente,  o controlo dos movimientos de capitais especulativos, ou iniciativas nucleares? 
Ela também procura teorizar o sistema económico internacional, como por exemplo,  a teoria dos regimes.  O sistema internacional pode surgir no caso de perda a auto-suficiência alimentar,  que comporta a interdependência e sujeição a um aprovisionamento exterior.
So para lembrar o termo usado anteriormente,  o Estado-nação são agentes racionais que buscam o poder, que é definido pelos seus recursos, que permite impôr a própria vontade a outrem,  com a restrição decisória.  Normalmente,  tais decisões são racionais,  que impõe opções não desejadas a outros Estados ou impede outros de se oporem à vontade direccional.  Este fenómeno é muito frequente na era da globalização.
Segundo os teóricos da Economia Política Internacional,  um sistema internacional é estável quando um Estado não acredita que é lucrativo ensaiar a mudança do sistema e do regime.  Mas para tal,  é necessário o exercício de uma liderança,  segundo Kindlerberger.

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