Depois da crise monetária internacional que registrou-se em 1971, os países europeus acharam útil criar uma área económica europeia, com moeda única. Nesta área as taxas de câmbio monetário tinham de manterem-se estáveis. Esta decisão teve duas motivações principais:
- Integração monetária dos países europeus: uso de uma moeda única para substituir as várias moedas nacionais existentes.
- Para criar maior atractividade comercial na área económica europeia. Isto favorece as trocas comerciais, melhorar as relações económicas entre os países da Comunidade, através da redução das incertezas que viam das oscilações costantes das taxas de câmbio.
No dia 13 de Março de 1979, criou-se o segundo acordo importante depois do Tratado de Roma, o Sistema Monetário Europeu, com o acrónimo SME. Com o nascimento do SME, além de acordos para a estabilização das taxas de câmbios, entre valutas europeias; instituiu-se uma moeda europeia, European Currency Unit, com o acrónimo ECU. Na mesma ordem, foi instituído um Fundo Europeu de Cooperação Comunitaria (FECOM), que nos dias de hoje é a Banca Central Europeia (BCE).
Os bancos centrais dos países que aderiram ao acordo foram obrigados a intervirem aquisições e vendas da própria valuta nos mercados valutarios em caso de superação do limite de oscilação da valuta. Nestes casos, a banca central do país interessado pode recorrer ao FECOM para obtenção de préstimos.
Podemos dizer que o SME conseguiu atingir os objectivos para qual foi fundado. Naqueles anos as variáveis da taxa de câmbio dentro do SME foram reduzidas.
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