sexta-feira, 10 de março de 2017

Stefano Bartoloni: uma democracia à base de interesses


"La democrazia attuale non funziona, i meccanismi di decisioni politica sono inceppati. La democrazia attuale è esclusivamente schiava degli interessi del business. Solo i grandi interessi hanno una voce reale nelle decisioni politiche.  Molti politologi contemporanei usano la parola post-democrazia. Oggi non c'è più democrazia  tesa a far partecipare la gente comune, ora è diventato un modo per escludere."

                                                           
                          Stefano Bartoloni, in Manifesto per la felicità 


Livro: Manifesto per la felicità
                 


 Tradução do MEP "A democracia actual não funciona, os mecanismos de decisões políticas estão decaidos. A democracia actual é exclusivamente escrava dos interesses de empresariais. Somente os grandes interesses têm uma voz real nas decisões políticas. Muitos politólogos contemporáneos usam a palavra post-democracia. Hoje não existe mais a democracia entendida como participação da população, tornou-se umo modo de exclusão." Stefano Bartoloni , no livro Manifesto para a felicidade 

Hoje trouxe um pensamento EconomoPolitico de um estudioso italiano. Stefano Bartoloni é um professor de Economia Política e Economia Social na faculdade de Economia Richard M. Goodwin da Universidade de Siena. Tem publicado vários artigos científicos nas revistas internacionais. Com a editora Feltrinelli publicou o livro Manifesto para a Felicidade. Este livre faz parte da linha de pensamentos da Economia Sustentavel. Explica como passar da economia do pocesso à economia do bem estar, o melhor,  da Economia normativa à Economia  positiva.


Stefano Bartoloni,
Fonte foto: www.energheia.org



Partilho a sua visão porque gostei de ler o livro, e porque é muito realista nas suas declarações. De facto, a democracia de hoje é quase inexistente; os políticos são movidos pelos interesses económicos das grandes Multinaconais, dos bancos e de  todas as pessoas influentes que financiam a sua candidatura eleitoral.

Razão pela qual, muitas das vezes, antes de um presidente tomar decisões deve pensar se essa mesma decisão não vai contra os interesses dos seus aliados para não comprometer o pacto de confiança entre os mesmos. Um exemplo clássico são as eleições dos Estados Unidos da América, e da Itália país que conheço bem, e de tantos outros países da cultura Ocidental.

Podemos então concluir que a actual democracia que move o Mundo não é a democracia no sentido proprio da palavra, com participação activa da população, mas sim uma democracia à base de interesses, quem define os lideres são os principais financiadores e organizações internacionais para garantirem que esses lideres não interferem negativamente nos seus negócios. Podemos definir a actual democracia como democracia de bolso, o voto é pesado em base a conta bancaria de cada pre-eleitor. 






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