segunda-feira, 18 de setembro de 2017
Sono il progetto di nonna e mamma: amare la conoscenza
"Solamente lo studio è in grado di cambiare la mia storia e la storia di tutti africani. Studierò sempre in onore dei mio nonno morto nella storia coloniale angolana. Studierò sempre in onore di mia nonna che nonostante non sapeva leggere e scrivere ha capito il valore dello studio, e sapeva che quella era l'unica strada da seguire poiché lo studio è l'inizio di mille opportunità. Così con mille difficoltà ha messo mia madre a scuola... E la storia continua con me fino alle mie prossime generazioni. Sono grata di aver avuto la miglior nonna che mi potesse capitare. Saggia e lungimirante <3 ! Sono grata di mia madre che ha fatto tesoro l'insegnamento di nonna e fin da piccola mi fece capire que la strada è lo studio" Josefa Trindade
terça-feira, 11 de julho de 2017
Angola: oportunidade de emprego na Indústria Alimentar
Queridos, nunca época em que é difícil encontrar emprego, sinto o extremo dever de partilhar convosco esta oportunidade de emprego. Os requisitos são altos, mas o feliz contemplado já está mais do que pronto, faltava apenas a oportunidade.
Estamos a recrutar “Director de Negócios (Indústria Alimentar) ” com formação em gestão de empresas, engenharia de produção Industrial ou áreas afins.
Experiência anterior preferencial na Indústria alimentar, com vasto conhecimento em: Gestão da Produção, Gestão de Qualidade, Ergonomia e Segurança no Trabalho, Gestão do Produto. Gestão estratégica e Organizacional etc.
Disponibilidade para deslocações, domínio da língua inglesa, e conhecimentos avançados do Excel.
Interessados devem enviar currículo para recrutamento@gp-angola.com indicando no assunto o nome da vaga que se candidata.
Boa sorte, partilhem!
terça-feira, 4 de julho de 2017
A Sonagol de Isabel dos Santos
Apresentação de resultados 2016
C.E. da Sonagol, Isabel dos Santos na conferência de imprensa 2/07/2017 |
Gostariamos de partilhar com os leitores a conferência de imprensa daquela que é a maior fonte receita de Angola. Acreditamos que é um dever e direito que as informações da Sonagol sejam ao alcance de todos. Na esperança de ter partilhado um artigo de interessante, o MatabichoEconomoPolitico deseja boa leitura aos leitores, e bom trabalho aos funcionarios da Sonagol. Em seguida segue o texto apresentado pela engenheira Isabel Dos Santos.
Bom dia a todos os presentes.1. É com satisfação que anuncio hoje que a Sonangol registou um crescimento de 36% nos resultados operacionais de 2016.2. Este indicador é ainda mais positivo, por ter sido conquistado num ano em que a Sonangol enfrentou um contexto muito adverso, tanto a nível nacional como internacional.3. O valor de 525 mil milhões de kwanzas no EBITDA e um resultado líquido no exercício superior a 13 mil milhões de kwanzas obtidos no ano transacto, reflectem uma inversão da tendência de queda abrupta nos exercícios dos dois anos anteriores solidificando, assim, as bases da recuperação do Grupo.4. Estes resultados são fundamentais para que a empresa assuma, de novo, a sua condição de força motriz da economia angolana e geradora de riqueza para todos os cidadãos da República de Angola.5. Outro dado altamente positivo é a manutenção da produção petrolífera que, ao longo de 2016, e apesar de todos os condicionalismos, manteve-se acima do valor de 1 milhão e 700 mil barris por dia, colocando Angola como primeiro produtor de petróleo no continente africano.6. Estes números são o resultado de muitas coisas que temos a acontecer, algumas visíveis como os indicadores financeiros, outras menos visíveis.7. E, por isso quero aproveitar este momento hoje, para partilhar convosco o que tem sido o percurso desta nossa missão nos últimos 12 meses :8. Em Junho de 2016 foi nomeada uma nova equipa de gestão para SONANGOL, numa situação de crise econômica no país, e com a empresa em quebra de receitas de 60% face a 2013 -2016, uma dívida elevada, preço de Petroleos baixo.9. Iniciamos o processo de transformação e implementámos as acções que permitiram conhecer a realidade da empresa a vários níveis:A. FinanceiroB. PatrimonialC. NegócioD. ProcessualE. JurídicoF. HumanoG. EconómicoH. Social10. Dada a dimensão do universo Sonangol, o estudo e respectiva complexidade de relações e interdependências, foi necessário o recurso a suporte externo , principalmente em 4 áreas críticas fundamentais:1. Financeiroa. Auditorias :foram realizadas diversas auditorias a várias áreas de negócio bem como as empresas subsidiáriasb. Due dilligence:foi feita a análise do suporte documental, das transferências e pagamentosc. Diagnósticos :foi avaliado o estado , e saúde financeira de cada empresa do grupo sonangold. Fechos de contas:foram fechadas e contas de 2016 , e elaborados os orçamento de 2017 da Sonangol e suas subsidiáriase. Iniciou se o processo de auditoria aos contratos de fornecedores externos.f. Iniciou-se o processo de atualização da avaliação do patrimônio da Sonangol2. Juridicoa. Iniciado o Levantamento e Inventariação dos activos e patrimôniob. Iniciado o processo de Complianced. Enquadramento legal das actividades da empresae. A Regularização do Patrimônio da Sonangol, como proceder ao registo dos seus bens e imóveis.3. Recursos Humanoa. Clima organizacional :foram avaliados 6000 trabalhadores no âmbito da sua competência técnica, atitude e comportamentosb. Foram definidos os requisitos e as Competências técnicas e comportamentais para cada funçãoc. Iniciou se o processo de gestão de carreiras e mapeamento do Potencial de crescimento do colaborador.d. Foi criado um programa de talentos interno para identificar, avaliar, acompanhar, e preparar os futuros líderes e gestores para as várias áreas da companhia4. Estratégiaa. Plano de Transformação :que passa por assegurar a estabilidade e continuidade da empresab. Plano estratégico e Visão Futura :cuja as bases serão lançadas em 2018, para refletir o crescimento e investimentos necessários a companhiaDe notar que todas estas acções são sempre acompanhadas pelas equipas internas dos respectivos pelouros, que lideram e implementam os projectos.11. O resultado destes trabalhos preliminares foi genericamente comunicado na última conferência de imprensa realizada em Dezembro.12. Perante uma situação reconhecidamente grave a todos os níveis, decidimos reformular a estratégia do negócio de forma a conseguirmos elevar as receitas das nossas empresas.13. E conseguimos!. O potencial aumento de receitas – programa Sonaplus - cifra-se em 183 mil milhões de kwanzas (1,1 mil milhões USD), estando já capturados 43 mil milhões de kwanzas (260 milhões USD),14. Por meio de aumentos nos volumes vendidos de betumes,16. optimização dos produtos da Refinaria de Luanda,18. revisão nos preços dos lubrificantes e na SonAir19. e adopção de programas de garantia de receita na Clínica Girassol.18. Tivemos que rever e reforçar algumas linhas de orientação estratégica, e tomar novas medidas mais operativas com resultados a mais curto prazo.19. A redução de custos na Sonangol é uma dessas linhas orientadoras e uma prioridade desde o primeiro momento.20. Foi implementado o programa Sonalight que prevê uma redução de custos até 200 mil milhões de kwanzas (1,2 mil milhões USD), sendo que 113 mil milhões de kwanzas (680 milhões USD) estão já aprovados.21. Em 2016, com incidência sobretudo no segundo semestre, foi alcançada uma poupança efectiva de 53 mil milhões de kwanzas (320 milhões USD) .22. Isto foi possível, através da- implementação de medidas demelhoria dos processos e controlo interno,- o alinhamento de políticas de gestão e financeiras com as melhores práticas internacionais,- a revisão dos modelos e estratégias de investimento ou- a competência e meritocracia como base de decisões relacionadas com os Recursos Humanos.23. São exemplos do sucesso do Sonalight a renegociação de contratos na Sonangol, Pesquisa & Produção,- o redimensionamento das operações no Shipping,- a centralização de volumes e negociação de contratos ou a racionalização de gastos com os seguros.24. É bom, contudo, sublinhar, que a parte mais significativa dos resultados deste programa terá efeito durante o ano em curso, com reflexos muito significativos nas contas de 2017.25. É normal em tempos de crise, terem que se tomar decisões e desencadear acções fora das normais rotinas operacionais.26. Existe um caminho, existe um destino, mas o percurso tem muitas curvas, cruzamentos e obstáculos .27. Sobre o negócio em si, a área mais importante da nossa empresa, a equipa de gestão da SONANGOL assume directa e diariamente a sua condução, tendo vindo a trabalhar intensamente com cada uma das operadoras nossas parceiras.28. O enfoque deste CA tem sido na cadeia de valor do petróleo e gás natural, com a introdução de melhorias substanciais nos procedimentos operacionais em toda a cadeia produtiva e distribuidora da Sonangol.29. De entre estes procedimentos destacam-se iniciativas como renegociação de contratos, aumento de eficiência e de rentabilidade nos recursos humanos, técnicos e tecnológicos;30. Que, oferecem hoje uma elevada capacidade de resposta, mesmo em cenários e situações muito exigentes, sem nunca descurar o compromisso total com as regras de segurança, qualidade e preservação ambiental, de acordo com os mais elevados padrões internacionais..31. O objectivo primordial é sempre o de proteger os interesses da Sonangol e de Angola.32. Não posso deixar de referir que a estratégia desta equipa de gestão passou também por uma avaliação e análise, extremamente rigorosa, dos activos para maximizar o retorno em todos os projectos.33. O diagnóstico inicial, e a constatação da situação da Sonangol, obrigou à adopção de programas de optimização de recursos e de redução de custos sem, que, contudo, isso tenha implicado a necessidade de, até ao momento, aplicar qualquer processo de despedimentos.34. Importante para nós é também ressalvar que mesmo num contexto altamente desfavorável foi possível manter os programas de responsabilidade social, garantindo a prossecução dos compromissos assumidos pela Sonangol, na promoção da sustentabilidade e capacitação dos cidadãos angolanos,35. A responsabilidade social contou com com investimentos superiores a 3650 mil milhões de kwanzas (22 milhões USD), em projectos nas áreas da Educação, Saúde e Formação Profissional.36. Mas há uma missão mais complexa e menos visível da nossa equipa, no entanto a mais importante na estratégia a longo prazo da sobrevivência das empresas do grupo SONANGOL.37. Estou, no entanto convicta, de que o maior desafio que temos em mãos actualmente é a mudança de paradigma de pensamento;38. Como saír de um status “confortável, garantido, seguro” para um modelo “mostra resultados, vai á luta, negoceia, arrisca”39. Este é o grande desafio que poderá alavancar o posicionamento da Sonangol no sector petrolífero e a única forma de sustentar as linhas de actuação estratégica definidas.40. Temos por isso já em curso, um processo de Transformação que induz a modernização de conceitos de gestão e a uma profunda mudança de cultura de empresa num processo transversal à Concessionária e a todas as Subsidiárias.41. Mudar o paradigma cultural, necessário para responder aos enormes desafios que se nos colocam, pode levar anos, anos esses que nós não temos.42. É por isso necessário acelerar este processo inevitável e recorrer à introdução dessa nova cultura via “sangue novo”. Um dos nossos maiores desafios no ano corrente é a mudança cultural, mudar o paradigma de pensamento;Mudar o paradigma cultural EXIGE recorrer à integração de novas culturas e criar uma diversidade cultural que acelere a nossa mudança no sentido mais enriquecedor da nossa experiência e do nosso know how, ou seja, engrandecer o património intelectual da Sonangol, será um dos objectivos em 2017.43. O mundo já funciona assim, sem fronteiras. A gestão das maiores empresas do mundo é multicultural há várias décadas, quem não estiver alinhado ficará sozinho e nós queremos fazer parte.44. É necessário trazermos a experiência e o know how de quem já passou pela crise no sector noutros momentos, noutros contextos e que nos ajude a ser mais rápidos na gestão da nossa crise.45. Internamente temos que nos concentrar em gerar resultados, eliminar desperdícios, optimizar os nossos recursos e motivar os nossos quadros que querem fazer parte desta mudança, que têm competência para enfrentar os novos desafios e que têm energia para tal.46. As organizações têm ciclos de vida, têm curvas de crescimento, bem como as pessoas.47. Os quadros que contribuíram para o passado da Sonangol têm o seu mérito e nós não estamos nem pretendemos anular tal contributo, mas neste momento o nosso papel é olhar para o FUTURO, é construír um FUTURO sustentável, competitivo e atractivo para os melhores quadros de Angola e do Mundo.48. Queremos que cada pessoa compreenda o seu contributo, a sua missão, e assuma a sua responsabilidade nos resultados. É muito importante a consciencialização de cada um para chegarmos ao impacto global.49. No que depender de mim, esta missão será um sucesso, não tenho dúvidas e espero que vocês também não.50. É importante que fique claro que conto com todos os quiserem fazer parte deste processo de transformação, da mesma maneira que conto com a minha equipa directa, consciente que vamos passar momentos difíceis, mais difíceis ainda do que os que estamos a passar agora, vamos ser criticados, mas, acima de tudo, acredito que vamos conseguir, vamos ultrapassar a tempestade, vamos reerguer -nos maiores, mais fortes, mais capazes.Porque SOMOS ENERGIAUMA ENERGIA POSITIVA QUE SE REINVENTA CADA DIA COM MAIS E PARA MELHOR
domingo, 18 de junho de 2017
Angola: Fundação Dr. António Agostinho Neto apoia o discurso de Irene Neto
ACLARAÇÃO SOBRE A PROPOSTA DE LEI SOBRE O REGIME JURÍDICO DOS ANTIGOS PRESIDENTES, Luanda, 17.6.2017
Por ser de interesse publico, em quanto trata-se de uma Projecto de Lei que poderá influenciar directamente a vida dos cidadãos angolanos, o MatabichoEconomoPolitico achou por bem partilhar a publicação feita pela Fundação Dr. António Agostinho Neto. A publicação foi feita com intuito de primeiramente reforçar o pronuciamento da deputada Irene Neto, filha do Primeiro Presidente da República de Angola, António Agostinho Neto, segundo para promover debates com os cidadãos angolanos. Sendo um assunto de interesse Nacional, os angolanos devem e tem direito de serem exclarecidos para evitarem que o Parlamento angolano aprove uma lei que que com o passar do tempo poderá pesar no Orçamento Geral do Estado (OGE), consequentemente, na vida dos actuais cidadãos e das futuras gerações. Acredito que o José Eduardo dos Santos deve ser tratado com o merecido respeito enquanto presidente cessante, mas não podemos exagerar. Devemos pensar no longo período, e se formos analisar com está óptica, veremos que esta Proposta de lei do MPLA não é sustentável.
Em seguida o texto da Fundação na íntegra:
Em seguida o texto da Fundação na íntegra:
A Fundação Dr. António Agostinho Neto, visando contribuir para o debate elevado sobre a vida da Nação, de modo a reunir consensos amplos, sem silenciar as dificuldades mas procurando activamente as melhores soluções, publica a aclaração seguinte:
A deputada Irene Neto, no uso dos seus direitos e deveres, pronunciou-se no Parlamento sobre a Proposta de Lei acima referida. O texto, na íntegra, foi publicado na página da FAAN.
Entre as várias reacções públicas, apraz-nos agradecer as manifestações de apoio e de contribuição. Porém também houve uma reacção que se destacou pela inverdade e que merece uma resposta clarificadora:1. O parecer da deputada Irene visou melhorar o projecto de Lei e adaptá-lo à realidade actual e futura de Angola. A alternância é um facto normal de um Estado Democrático de Direito e os antigos Presidentes da República são cidadãos. Logo, não se afiguram necessários os excessos e exageros existentes no projecto inicial.
As alterações propostas pela deputada Irene Neto visam o seguinte:
a) Respeito da Constituição como lei suprema de Angola
A Lei ora proposta deve obedecer ao artigo 133º da Constituição que estabelece que os antigos Presidentes da República merecem um estatuto que os dignifique e os proteja. A Constituição menciona os “Antigos Presidentes da República”, não prevê a designação de “Emérito” nem tão pouco cita Primeira-Dama ou filhos.
b) Contenção da Despesa Pública
Os direitos dos antigos Presidentes da República devem ser comedidos e contidos para não sobrecarregarem a Despesa Pública. Isso pode ser obtido por via de:
i) Limitar o benefício da Pensão ou Remuneração a 65% do Salário (e não a 90%) por ser suficiente para o custeio das despesas de alimentação e saúde já que as demais são pagas pelo Estado;
ii) Pagar a Pensão ou Remuneração em regime vitalício apenas aos antigos Presidentes da República com idade igual ou superior a 60 anos que é a idade de reforma em Angola;
2. A Família do Primeiro Presidente da República vem, há 38 anos, insistindo na aprovação de uma Lei que defina e regule o regime jurídico dos antigos Presidentes para que houvesse transparência na indicação dos seus direitos e não ficassem à mercê da vontade e do livre arbítrio de outrém.
3. Os bens imóveis e barcos de recreio que eram propriedade do Presidente António Agostinho Neto foram adquiridos ou oferecidos pelos seus antigos proprietários. A casa do Futungo foi adquirida pelo MPLA para o Presidente António Agostinho Neto antes de 11.11.1975. A Resolução Nº 2/91 de 25 de Maio do Conselho de Ministros comete o erro de conceder bens que já eram património do Presidente António Agostinho Neto quiçá por algum excesso de zelo no sentido de proteger a Família.
4. A limusine VOLVO foi oferecida pessoalmente ao Presidente António Agostinho Neto pelos suecos e não era do Estado.
5. O Presidente António Agostinho Neto exerceu a sua função com dedicação, honra, honestidade e seriedade, sem ter tirado proveito próprio de nenhum dos seus poderes e prerrogativas. Não roubou um único kwanza do erário público. Não atribuiu a si ou aos seus familiares nenhuma concessão petrolífera ou mineira ou licença para o exercício, em regime de monopólio ou de oligopólio, de qualquer actividade económica em Angola.
6. O Presidente António Agostinho Neto trabalhou para libertar Angola e a África Austral, defendeu a independência e a unidade da Nação, guerreou para perservar a soberania e integridade territorial de Angola, e não esteve a amealhar fundos públicos para si nem a acumular capitais alheios para benefício próprio. Quando faleceu o Presidente António Agostinho Neto não deixou empresas nem fortunas pessoais.
7. A Família teve o apoio pontual do Estado no atinente a algumas despesas de saúde e beneficiou de bolsas de estudo para pós-graduações nas mesmas condições que os demais cidadãos. As duas filhas do Presidente António Agostinho Neto licenciaram-se em Angola. O filho terminou os estudos já iniciados na Roménia antes de 1975.
8. A deputada Irene Neto não recebeu nenhum imóvel do Estado. A deputada tem imóveis, em comunhão de bens, com o seu esposo que foram comprados e pagos à então Secretaria de Estado da Habitação no âmbito da venda do património habitacional do Estado. Outros imóveis foram construídos, de raiz, pelo casal.
9. A decisão de embalsamar e preservar o corpo do Presidente António Agostinho Neto não foi tomada pela sua Família. Foi uma decisão do Comité Central do MPLA. Outrossim, foi o CC do MPLA que decidiu realizar anualmente as exéquias fúnebres no Salão Nobre do Palácio Presidencial, enquanto se construia o Mausoléu. Logo, a Família não ocupou o Palácio Presidencial nem o poderia fazer. Foram 13 exéquias fúnebres de 1979 a 1992, sujeitando a Família ao stress de realizar, todos os anos, o luto do seu parente, publicamente e em directo para as câmaras da TPA.
10. Quando o Palácio Presidencial entrou em obras de restauro, o corpo do Presidente António Agostinho Neto foi colocado no Mausoléu inacabado em 1992, e, por mais 13 anos, sujeito à intempéries e à condições indignas para um Antigo Presidente que foi o Primeiro e que proclamou a Independência de Angola. As obras do Memorial retomaram em 2005 e o mesmo só foi concluído em 2011, 29 anos após o lançamento da primeira pedra, depois de ter havido vários descaminhos e desfalques das verbas orçamentais, e por persistência da Família ante os atrasos e as tentativas de não o concluírem e removerem o corpo para um outro local.
11. A AAA é uma empresa privada (não é pública) e não é nem nunca foi financiada pela SONANGOL. O esposo da Deputada Irene Neto é o proprietário da AAA. Os corpos sociais das sociedades comerciais são eleitos em Assembleia Geral e não são “nomeados”.
12. A deputada Irene Neto foi eleita para o CC do MPLA no IVº Congresso Ordinário em 1998. A deputada Irene Neto é militante do MPLA desde a sua infância, na OPA, durante os anos de luta de libertação nacional. Ingressou na JMPLA em Luanda, em 1974. A sua entrada no CC do MPLA até foi tardia quando contextualizada e comparada com os seus pares.
13. A deputada Irene Neto foi Vice-Ministra das Relações Exteriores de 2005 a 2008. Licenciou-se em Medicina em 1986 em Angola e especializou-se em Oftalmologia em 1996 em Portugal. Trabalhou como médica em hospitais públicos e na sua clínica durante mais de 20 anos. Não saiu da Universidade para o Governo.
14. A Família do Presidente António Agostinho Neto não procura qualquer partilha de espólio de roubos de activos do Estado nem do saque de bens do domínio público.
15. A Família do Presidente António Agostinho Neto defende que todos os cidadãos angolanos são iguais perante a Constituição e a Lei e merecem a mesma igualdade de oportunidade e de iniciativa, não podendo ser discriminados, prejudicados, privilegiados ou favorecidos por serem filhos de A ou de B. Os direitos, as liberdades e as garantias previstas na Constituição devem ser respeitados para todos.
Que a harmonia, a concórdia e a paz estejam connosco.
sábado, 17 de junho de 2017
Angola: PROJECTO DE LEI ORGÂNICA SOBRE O REGIME JURÍDICO DOS EX-PRESIDENTES E VICE-PRESIDENTES DA REPÚBLICA APÓS A CESSAÇÃO DE MANDATO
Contributo de Irene Neto, Deputada do MPLA e filha do Primeiro Presidente de Angola, Agostinho Neto
Angola está a viver um fase muito delicada: caracterizada por uma crise económica e pelas eleições presidenciais marcadas para o próximo 23 de Agosto do corrente ano. O país está em plena campanha eleitoral. Pela primeira vez, depois de 4 décadas da morte do Primeiro Presidente de Angola, Agostinho Neto, substituido pelo actual Presidente, José Eduardo Dos Santos, estamos prestes a conhecer o novo sucessor de Agostinho Neto. José Eduardo Dos Santos, desde 1979 até hoje tem ocupdo a cátedra mais alta do poder angolano, como presidente da República e como presidente do partido MPLA. Em 1992, ano em que pela primeira vez da Historia da República Angolana os angolanos foram chamados as urnas para eleger o sucessor de Neto; os resultados foram desastrosos porque davam vitória para o MPLA, mas o partido da oposiçã UNITA, não aceitou o resultado. Dando então origem a uma guerra civil que começou em 1992 e terminou em 2002 com a morte do líder da UNITA, Jonas Savimbe. Sucessivamente, os eleitores foram chamados as urnas novamente em 2012 tendo sempe como vencedor MPLA. Este ano finalmente, Angola terá um novo rosto como Presidente da República, isto porque o MPLA tem um novo candidato à presidência: João Lourenço também baptizado como JLo. A oposição também está com grandes potencialidades, na UNITA o candidato à presidência é o Isaías Samakuva, e na CASA-CE é o Abel Chivukuvuko. Por tanto, pelo que tudo indica no dia 23 de Agosto, dia em que está marcada as eleições gerais, Angola terá um novo rosto como Presidente e um Ex Presidente ainda vivo. Como será a primeira vez na História em que o país terá um presidente cessante, o partido no poder MPLA, fez uma proposta de lei que tem como finalidade garantir segurança, e recompensa vitalicia e serviços protocolares para o presidente actual que sengunda esta proposta invés de ser chamado Ex Presidente deverá ser chamado de Presidente Emérito. A única deputada que mostrou-se indignada com o projecto de lei foi a filha do primeiro Presidente da Republica, Irene Neto, por sinal membro da bancada parlamentar do MPLA.
O blogue MatabichoEconomoPolitico depois de ter lido varias notícias achou que este é um assunto de de interesse público, portanto deve ser de domínio público. Primeiro porque toca questões da legislação angolana, da Constituição Angolana para ser mais especifico, toca questões da Economia e das Finanças angolanas uma vez que essa lei vai pesar no Orçamento Geral do Estado (OGE). Em seguida podem ler o texto publicado na pagina Facebook da Fundaçao Dr. Antonio Agostinho Neto:
Deputada do MPLA e filha de Agostinho Neto, Irene Neto |
De modo a evitar especulações desnecessárias ante um pronunciamento feito na Assembleia Nacional, no dia 15.6.2017, local de reflexão e de debate das leis do país, publicamos o conteúdo integral do Parecer da deputada Irene Alexandra da Silva Neto sobre O PROJECTO DE LEI ORGÂNICA SOBRE O REGIME JURÍDICO DOS EX-PRESIDENTES E VICE-PRESIDENTES DA REPÚBLICA APÓS A CESSAÇÃO DE MANDATO.
Relativamente ao Projecto de Lei Orgânica sobre o Regime Jurídico dos Ex-Presidentes e Vice-Presidentes da República após a Cessação de Mandato, de iniciativa legislativa do Grupo Parlamentar do MPLA, gostaria de apresentar os meus considerandos sobre a mesma, partilhando da apreciação crítica quanto à urgência que se pretende imprimir a este processo. Entendo que a retirada do actual Presidente da República, perante uma conjuntura de grande desgaste, se revista de medidas cautelares e preventivas para garantia da segurança e estabilidade da sua pessoa e de seus familiares.
Permitam-me que contextualize um pouco mais o Relatório de Fundamentação enquanto membro da família do primeiro Presidente da República de Angola, Popular naqueles tempos. Julgo legítimo o meu testemunho, por se enquadrar na categoria de pessoas sobre as quais se irá ora legislar, constituindo uma experiência valiosa, apesar da nossa família, enquanto primeira «Primeira-Família», não ter sido convidada a aportar subsídios sobre esta matéria, tendo no entanto uma larga vivência, de 38 anos, na condição de família do Presidente da República, falecido no exercício das suas funções. É um testemunho amarrado na garganta há 38 anos, mais tempo do que Mandela ficou preso em Robben Island.
Aquando da morte do Presidente Agostinho Neto em 1979, o MPLA exarou uma Resolução visando definir o apoio a prestar pelo Estado à família do primeiro Presidente da República. Relembro que na época, o Presidente Neto deixava uma viúva e três filhos, uma delas menor de idade, e os outros dois a começar ou continuar os estudos universitários. Tinham 14, 18 e 20 anos, respectivamente. A referida Resolução “atribuía-nos” aquilo que nós já tínhamos, isto é, a residência familiar no Futungo de Belas, o escritório do Presidente Neto, a residência na Quinta da Sapú e outra na ilha do Mussulo, todas já sob o direito de usucapião e algumas adquiridas ou oferecidas em vida ao Presidente.
Durante os 12 anos seguintes, a Resolução foi tão frágil na sua implementação que houve necessidade de deliberar novamente sobre o assunto em 1991 e voltar a definir o apoio através da Resolução nº 2/91 de 25 de Maio do Conselho de Ministros. Recordo que 1991 foi o ponto de inflexão do sistema político em Angola.
Tivemos inúmeras dificuldades, como até entrar em nossa própria casa, no Futungo de Belas, por permanentes empecilhos, embaraços ou pura obstrução por parte da segurança nas cancelas da entrada que dava directamente para a nossa rua. Ao ponto de um dia eu largar a minha viatura (já tinha a carta de condução) do lado de fora, na estrada, e descer a pé para casa, desafiando os guardas na cancela a atirarem se quisessem mas que eu iria para a minha casa. Esse e outros episódios rocambolescos levaram a que amigos nos encontrassem uma residência no Miramar, na cidade, onde não ficaríamos tão isolados e para onde nos mudamos. Essa residência passou a ser-nos “atribuída” também.
Para que não julguem que foi fácil para a família gerir o dia seguinte à morte do Presidente Agostinho Neto, esclareço que solicitamos inúmeras vezes que fosse discutido este assunto na Assembleia do Povo, com toda a transparência e que o assunto revestisse forma de Lei, ficando acautelado na Lei Constitucional então vigente.
Infelizmente, a resposta às nossas pretensões foi a seguinte: o assunto não tem dignidade constitucional. Nem tinha constitucional nem infraconstitucional. Nada. Indignadíssimos ficamos nós por nos manterem à mercê das boas ou más vontades, da arbitrariedade de cada um que necessitasse de ajustar contas com o Presidente Agostinho Neto por interposta pessoa, no caso a sua família. Enquanto os deputados à Assembleia do Povo se atribuíam regalias e direitos, incluindo a assistência médica, a si e seus familiares, a primeira «Primeira-Família» tinha de suplicar favores nas clínicas e hospitais para dirigentes. E éramos a família do «saudoso Guia Imortal»! Não é segredo para ninguém, o quanto este processo pesou na saúde, física e psicológica, sobretudo dos meus irmãos. Esta vivência serviu, se para mais nada fosse, para ficar a conhecer as pessoas e sua verdadeira índole, sua educação e postura moral na vida.
Para abreviar a história da nossa vida, eis senão quando 31 anos depois, o ilustre legislador, hoje do Tribunal Constitucional, conseguiu encontrar a fugidia dignidade constitucional, de tal sorte que a Constituição da República de Angola, aprovada em 2010, encontrou finalmente um espaço para acolher, «no interesse nacional de dignificação presidencial», o Artigo 133 e os correlatos Artigos 135 e 150. «Melius sero quam numquam» (mais vale tarde do que nunca).
Assim, resolvida esta questão prévia, eis-nos reunidos para dar corpo à alínea e) do Artigo 133. E são estes «outros direitos previstos por lei», de reserva absoluta de competência legislativa da Assembleia Nacional que somos chamados a analisar.
1. Começaria pela Constituição da República de Angola, na alínea e) do número 2, do Artigo 135 sobre o (Conselho da República): consta que os antigos Presidentes da República são membros do Conselho da República e, no número 3 deste Artigo, gozam das imunidades conferidas aos deputados da Assembleia Nacional. Por esta razão o legislador obriga o ex-Presidente da República a fazer parte do Conselho da República. No entanto, não está explícito se o ex-Presidente da República pode renunciar ao cargo de membro deste Conselho, como é possível, por exemplo, em Espanha e na Itália. Não está tão pouco claro se são remunerados enquanto membros do Conselho da República.
2. O Capítulo I, Artigo 1º, no ponto 2, sobre (tratamento protocolar, imunidades e segurança), refere que a designação, após a cessação de funções, pode ser de "Presidente da República Emérito”.
Primeiro quero saber quando pode ser e quando o não pode. É ou não é? Esta denominação não está prevista na Constituição da República de Angola. Gostaria de obter também uma clarificação quanto ao conceito e título de emérito, mais usado como título honorífico de pessoas que se destacaram na academia e religião. Todos os ex-Presidentes da República serão eméritos? Na academia, esse grau não é automático. Um professor para se tornar emérito, necessitará de uma deliberação da Faculdade, à qual se seguirá um decreto do Reitor. Um presidente que se torna ex-presidente, não é o mesmo que um presidente sem o “ex” e que se consagra como um “Presidente da República emérito”. Isto é, retém o direito de vantagens por aquilo que é e não por aquilo que foi. Resultariam daí vantagens «instituídas» e não «concedidas», nomeadamente nas precedências?
Sobre as precedências: espero que se definam de uma vez por todas estas questões do Protocolo de Estado para evitar as gentilezas cruéis, falta de respeito e de educação das atabalhoadas precedências protocolares nas cerimónias formais ou solenes. Por exemplo, qual será a precedência prevista entre as figuras institucionais do Presidente Fundador da República e do Presidente da República emérito? O Presidente Fundador é o primeiro dos primeiros e sempre o será. As pessoas têm de se adaptar à alternância que é um facto normal das democracias e tem de haver comedimento para não se criarem tensões e crispações desnecessárias com o Presidente da República em funções.
3. No Artigo 2º, sobre o (Foro especial) para efeitos criminais ou responsabilidade civil do ex-Presidente da República: que foro é este no Tribunal Supremo?
4. No Artigo 3º sobre (Pensão): quero enfatizar que não estamos, ou não devemos estar, a legislar e assentar privilégios para uma só pessoa em particular. A lei será para todos os futuros ex-presidentes da República. À medida que se consolide a nossa democracia, os candidatos à Presidência da República tornar-se-ão cada vez mais jovens e ficarão menos mandatos consecutivos no poder. Significa que se hoje se inscreve um critério vitalício em alguma alínea, isto se deve a idade que o nosso actual Presidente da República possui. Mas imaginemos um futuro com uma democracia dinâmica em que se cumpram apenas dois mandatos, teremos ex-Presidentes da República ainda jovens, podendo continuar a trabalhar. Não faz assim sentido que eles recebam 90% do vencimento do último ano do mandato de forma vitalícia. Em Espanha, por exemplo, essa pensão mensal vitalícia é apenas reservada a pessoas com mais de 65 anos de idade, na ordem dos 60%.
5. No Artigo 4º: (Pensão por funções de Primeira-Dama). Em termos comparativos, à primeira Primeira-Dama era atribuída mensalmente uma pensão equivalente ao salário de um membro do Governo e um subsídio irrisório, entre 2mil e 2mil e 500 dólares, anualmente, para despesas diversas, incluindo férias. No caso actual, sabemos que as finanças não serão problema para os futuros ex-PR e ex-Primeira-Dama. Será justo beneficiarem ainda assim destas regalias? Ninguém pode dizer que a família presidencial actual é pobre, podendo, por essa razão, atender às suas necessidades pessoais e políticas com a dignidade e o decoro que correspondam às altas funções exercidas.
O mesmo não se poderá dizer da família do primeiro Presidente da República em que nem o seu cônjuge nem os seus descendentes alguma vez beneficiaram de lugares em administrações na banca, na mineração ou de qualquer outro recurso do país pelo qual tanto se bateu e conseguiu levar à independência, de forma vitoriosa. Estas generosas benesses, serviriam para evitar que ex-Presidentes da República (em idade relativamente jovem) caíssem em tentações de ir trabalhar para empresas privadas, tendo de respeitar uma cláusula de incompatibilidade durante 5 anos após a cessação de funções.
6. Sobre o Artigo 12º (Deveres do PR e do Vice-PR após cessação de funções): impõe-se um limite de 5 anos até poderem exercer cargos em entidades privadas mas não se esclarecem as incompatibilidades seguintes, se as houver:
a) Entre o auferimento de uma pensão vitalícia e o exercício de um cargo público, a participação em conselhos de administração de empresas públicas ou privadas, ou o desempenho de cargos públicos.
7. Não existe um manual de instruções para abandonar o poder mas a psicologia política da sucessão das lideranças recomenda contentar tanto os ex-dirigentes quanto não onerar as finanças públicas. Essa remuneração dos ex-presidentes da República, os meios pessoais colocados à sua disposição, a dotação para o seu escritório e as suas memórias, devem ser publicadas anualmente e constar do OGE. Haverá prestação de contas sobre estas dotações de forma transparente ou será um exercício opaco em função de um tratamento diferenciado?
8. Dúvidas adicionais:
a) Renúncia e revogação dos direitos e prerrogativas dos ex-presidentes: os direitos e prerrogativas reconhecidos pela presente lei serão revogáveis, total ou parcialmente, por resolução do Plenário da Assembleia Nacional, adoptado por maioria dos seus membros, sempre que se considere que já não concorrem as condições de honorabilidade necessárias à pessoa de um ex-Presidente? Ou serão intocáveis numa blindagem constitucional?
b) Insígnias de Presidente da República emérito: os presidentes eméritos terão algum símbolo, bandeira, estandarte, distintivo?
c) Transporte aéreo: o Presidente da República emérito terá direito ao transporte aéreo gratuito na companhia aérea estatal de bandeira ou terá outro tipo de avião?
Esperemos que esta lei venha ajudar a que os futuros antigos Presidentes da República se possam adaptar, sem desenvolver o síndrome dos ex-presidentes que é de se considerarem imprescindíveis. Que acresçam em vez de retirar valor ao país, sempre com sentido de Estado e com os novos poderes que surgirem.
quinta-feira, 1 de junho de 2017
Bolsa de estudo para Mestrado, Stanford University
Programa Knight-Hennessy
Com esta publicação de bolsa de estudo o blogue MatabichoEconomoPolitico abre a sua nova sessão: OPORTUNIDADES; aqui partilharei todas as oportunidades de estudo e trabalho que os países e as organizações internacionais oferecem, graças aos acordos de cooperação bilateral existente entre os países e as instituições. O site e a página oficial da Embaixada dos Estados Unidos de América em Angola, divulgou o programa Knight-Hennessy Scholars da Stanford University e lançou, recentemente, candidaturas on-line para o seu primeiro grupo de estudantes. Essa bolsa é direccionada aos angolanos que têm os requisitos exigidos.
O Knight-Hennessy Scholars é uma nova bolsa de estudos para cursos de pós-graduação e tem como objectivo preparar a próxima geração de líderes globais a enfrentarem os desafios cada vez mais complexos que o mundo enfrenta.
Anualmente, a partir de 2018, o programa Knight-Hennessy irá receber na sua universidade até cerca de 100 estudantes que tenham histórico e demonstrado um bom desempenho em matéria de liderança e compromisso cívico.
Os bolseiros irão receber uma bolsa completa para prosseguir com seus estudos de pós-graduação na Universidade de Stanford e poderão estudar em qualquer uma das sete faculdades de pós-graduação da universidade e irão receber uma instrução mais eficaz e significativa para navegar entre empresas, governos, academias e sectores sem fins lucrativos.
As candidaturas estão disponíveis no website da Knight-Hennessy Scholars Program:https://knight-hennessy.stanford.edu/admission/apply-now?utm_source=edusa&utm_campaign=pioneer&utm_medium=email&utm_content=apply
O prazo para submissão de candidaturas é dia 27 de Setembro de 2017!
Boa sorte, partilha com os amigos!
Fonte
: Embaixada dos EUA em Luanda
quinta-feira, 25 de maio de 2017
25 de Maio, Dia da África
Seríamos nós a fazer doação para o Mundo, e não o contrário.
🌍Africa, eu nasci aqui. Orgulho-me bastante por ser africana, mas estou muito desapontada com os líderes africanos, com excepção de alguns. Penso que eles deviam e podem fazer melhor. É triste ver africanos abandonarem as suas próprias terras em busca de oportunidades na Europa, vê-los sofrer aqui, quase sem dignidade. África tem tudo para dar certo, só falta vontade de fazer acontecer. Aproveitem a força dos jovens, saibam tirar proveito da tecnologia e da globalização para levar o continente ao nível que merece, atendendo os nossos recursos. Nós podemos ser mais competitivos no cenário internacional, podemos ser mais activos e menos passivos. Seríamos nós a fazer doações para o Mundo, e não o contrário.
quarta-feira, 24 de maio de 2017
Italia e il Vaticano ricevono il Presidente Donald Trump
Programma di attività della famiglia Trump
A pochi mesi delle elezioni del Presidente americano, Donald Trump ha cominciato a fare alcune visite
diplomatiche per creare rapporti internazionali con gli altri capi di Stato. Dopo il suo viaggio per Israele, dove si è avvicinato
nel mondo arabo, è giunto il momento del Italia e dello Stato Vaticano. Dove in
un periodo breve parlerà con i vertici dei due Stati: Vaticano e Repubblica
Italiana. In questi viaggio è accompagnato dalla first Lady, Melania Trump, e
dalla figlia Ivanka Trump, nonché suo braccio diretto.
Di seguito c’è il calendario e il
percorso che faranno per le prossime 40 ore, dove è previsto il blocco transito
in alcuni punti della città di Roma per motivi di sicurezza. Donald Trump insieme alla famiglia è arrivato alle ore 18:30 di martedì 23 maggio, con il volo Air Force One al aeroporto Fiumicino (Leonardo Da Vinci), subito dopo si sono trasferiti a Villa Taverna dove sono ospite durante il loro soggiorno a Roma.
Percorso della famiglia Trump a Roma foto di : UrbanPost |
Agenda di Donald Trump:
8:30 Incontro con il Papa
Francesco al Vaticano, in questo incontro sarà accompagnato dalla moglie,
Melania Trump, e dalla Figlia Ivanka Trump;
11:30 Incontro con il presidente
Sergio Mattarella al Quirinale;
12:30 Incontro con il primo
ministro, Paolo Gentilone a Villa Taverna;
14:00 Partenza di ritorno dal aeroporto
Fiumicino (Leonardo Da Vinci).
Agenda di Melania Trump:
8:30 Incontro con il Papa
Francesco al Vaticano;
11:00 Una visita di cortesia al
Ospedale pediatrico di Bambino Gesù, dove troverà i bambini e le loro famiglie;
12:30 Torna a Villa Taverna;
14: Partenza di ritorno con il
marito dal aeroporto Fiumicino (Leonardo Da Vinci).
Agenda di Ivanka Trump:
8:30 Incontro con il Papa
Francesco insieme alla famiglia Trump;
11:25 Incontro con la Comunità diSant’Egidio a Trastevere, cede ufficiale. Dove parleranno del problema della tratta delle donne africane,
l’obbiettivo è quello di trovare meccanismi
per combattere contro il traffico degli esseri umani;
15:15 Incontro con Maria Elena Boschi a Palazzo Chigi;
20:00 Ivanka Trump rimane più
tempo rispetto al Presidente e alla First Lady Trump, questo perché vuole
sfruttare ancora la città romana insieme ai suoi amici che stanno a Roma.
Cenerà insieme a loro in un ristorante tipico romano, ma non identificato per
ora;
Giovedì ore 10:50 Viaggio di
ritorno dal aeroporto Fiumicino (Leonardo Da Vinci).
Repubblica Italiana: Da ricordare
che per il Presidente, Donald Trump questa è la prima visita in Italia, invece
per Melania non perché quando era modella, ha trascorso un periodo a Milano,
città della moda (fashion).
Stato Vaticano: Papa Francesco
nonostante le critiche ha detto si alla visita di Trump. Due leader con idee
contrapposte, basta ricordare la recente campagna elettorale di Donald Trump che
nei suoi discorsi mostrava essere molto intollerante , portava dei discorsi
xenofobi, parlando addirittura della chiusura delle frontiere verso gli Stati Uniti dell’America. Solo per ricordare una delle
sue espressione “American first”;
infanti, il suo cavallo di battaglia era proprio questo “gli interessi
americani e degli americani vengono in primo luogo”. Papa Francesco è invece l’opposto di Trump, e
da quanto ha assunto il ruolo di Sumo Pontefici, sta cambiando i dogma della
chiesa, è sta influenzando anche la Politica Internazionale. In questa ottica, il MatabichoEconomoPoltico si augura che dopo di questo incontro i due
leader possono trovare un punto di equilibrio per migliorare le relazione diplomatiche tra i due Stati; e che Donald Trump riesca a
sorprenderci come ha fatto con la visita questi giorni in Israel.
Di seguito gli aggiornamenti.
quarta-feira, 17 de maio de 2017
Italia e China juntos apoiando as Pequenas e Medias Empresas
Os dois países criaram um fundo de 100 milhões de euros para subsidiar as PME no processo de internacionalização.
Através de um acordo entro os dois países realizados em Beijim, foi criado o Sin-Italian Co-Investment Fund, un fundo de investimento no valor de 100 milhões de euros. O acordo foi assinado pelo Administrador delegado da Caixa depositos e empréstimos (Cassa depositi e prestiti), Fabio Gallia, e pelo seu homólogo Li Keqiang. O fundo será usado para investir no capital de sociedades italianas e chinesas, de modo especial para as Pequenas e Médias Empresas operantes no território chines e italinao. Este acordo foi feito durante a visita do Primeiro Ministro italiano, Paolo Gentiloni ao país amigo. Numa declaração feita por Paolo Gentiloni, ele afirmou que iniciativas do género servem para impulsionar as PME dos dois países, contribuindo também directamente nos cofres dos Estados porque reduz a taxa de desemprego, e vai favorecer também a inovação das empresas.
Este fundo vai ajudar as PME nos seus processos de internacionalização para aumentar o crescimento e a competitividade das mesmas no mercado global.
Fonte: www.corriere.it
terça-feira, 16 de maio de 2017
Adam Smith, fondatore dell'Economia Politica
Spiega le diverse forme per conquistare l'ammirazione e il rispetto degli altri
"Meritare, acquistare, godersi il rispetto e l'ammirazione dell'umanità sono i grandi oggetti dell'ambizione e dell'emulazione. Ci si presentano due diverse strade che conducono entrambe verso questo oggetto tanto desiderato: una è rappresentata dalla cura della saggezza e dalla pratica delle virtù; l'altra è rappresentata dall'acquisizione di ricchezza e di potere." Adam Smith
Viene considerato come padre dell'Economia Politica, in quanto fu il primo a studiare i fattori che determinavano l'aumento e la diminuzione della ricchezza di uno Stato, alla fine del Settecento. Per fare ciò, ha dovuto analizzare i processi della produzione, la distribuzione, il consumo e le legge che governano lo Stato. Lui viene anche ricordato per la sua teoria della mano invisibile del mercato e della concorrenza: dove spiega che nelle società moderne, gli individuo quando cercano di massimizzare il proprio profitto (benessere), finisco per influenzare anche positivamente il benessere della collettività.
Già nella sua prima opera "Teoria dei sentimenti morali (1759), affermava che l'uomo ha un forte desidero di approvazione, e tutto il suo comportamento è mirato una approvazione sociale, per essere accettati nella società. Ecco qui che rientra la logica di conquistare l'ammirazione e il rispetto degli altri. Per lui ci sono due modi: uno è quello di essere una persona virtuosa e saggia, l'altro è quello di essere una persona di potere: inteso como potere politico o economico. Da essi due modi nasce il naturale equilibrio delle cose: il sentimento di simpatia che le persone possono provare verso un soggetto.
Veniamo ai giorni nostri, con un caso ricorrente in America, per spiegare ciò che Adam Smith voleva dire, cioè le ultime elezione negli Stati Uniti d'America. Donald Trump probabilmente non è un leader dotato di virtù e saggezza, come abbiamo notato sia durante la sua campagna elettorale, che durante i suoi "primi cento giorni di Casa Bianca". Ma è un uomo che ha potere economico, infatti è un noto imprenditore, e questo l'ha portato ad essere un uomo di potere oltre che economico anche politico. Se andiamo a analizzare il ragionamento di Smith, vediamo che lui rientra perfettamente nel pensiero smithiano. Un uomo che è riuscito a conquistare l'ammirazione e il potere politico grazie alla sua influenza economica. D'altronde, non si spiega il perché che il popolo americano lo abbia eletto, anche se ci possiamo arrivare con un altra versione, cioè, quella di dire che la società statunitense è ancora una società molto maschilista. Ha preferito essere governata da un uomo ignorante in questione politiche piuttosto che, essere governato da Hilary Clinton, una donna istruita e con una carriera politica internazionale da invidiare sia ai uomini e alle donne di potere nell'arena internazionale. Da ricordare che gli Stati Uniti d'America non è uno Stato qualsiasi, per il ruolo che esso occupa nel mondo. Perlopiù una nazione che ha forte influenza nella politica e nel economia internazionale. Le ultime elezione degli Stati Uniti dell'America quindi ci danno prima di tutto un impressione che non basta la saggezza e la virtù per ottenere il rispetto e l'ammirazione degli elettori il caso di Hilary; una seconda impressione è che forse ne anche nel paese "più democratico del mondo" sono riusciti a togliersi il maschilismo a punto tale di rispettare/ammirare una donna come Hilary Clinton.
Per saperne di più sull'elezione americane clicca qui
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segunda-feira, 8 de maio de 2017
França: Eleições presidenciais 2017
A Europa é dos jovens, Emmanuel Marcon, com apenas 39 anos é o novo Presidente francês
Figura em destaque: Presidente Emmanuel Marcon Foto de: www.libertaddigital.com |
Emmanuel Marcon, jovem de apenas 39 anos de idade é o novo presidente da França. Uma vitória triunfal contra Marine Le Pen. Os dados actuais dos principais jornais apontam por uma diferença de 65,5% contra 34,5%. Marcon, é fundador no movimento En Marche, já ocupou o cargo de Ministro da Economia, da Industria e do Digital. Para muitos europeus, Marcon representa a esperança e a salvação de uma Europa em crise existencial. No seu primeiro discurso ele declarou que deseja dar o seu melhor para garantir a continuidade da Europa. As promessas de Marine Le Pen, candidata da estrema direita, que prometia sair do euro, e trazia discursos xenófobos deixaram de representarem uma ameaça para o povo francês e para a União Europeia. Europa não é América, França não é Estados Unidos da América.
O blogue MatabichoEconomoPolitico deseja ao novíssimo presidente francês votos de muitos sucessos! Emanuel Marcon, viva Europa, viva a França, viva a juventude dinâmica e responsável!
Seguem novas actualizações amanhã
#Eleições
#França
#Europa
sábado, 29 de abril de 2017
Alemanha: Cimeira W20
Empoderamento económico e político das mulheres
Principais figuras da Cimeira W20 |
Decorreu em Berlim, nos dias 24 a 26 o "Women20 Summit 2017", que tinha como objectivo central o fortalecimento económico das mulheres, em todos os âmbitos políticos do G20. O evento foi organizado pelo Conselho de Mulheres Alemãs (DF) e pela Federação Alemã de Empresárias (VdU). Segundo um relato de Stephanie Bschorr, Diretora do VdU, " o W20 vai incentivar o tema da igualdade económica na agenda do G20", mas desta vez as mulheres acreditam que a igualdade do genero no âmbito de oportunidades de emprego passam pela digitalização. Assim sendo, foi apresentado um estudo feito em que comprova todos os benefícios da digitalização na igualdade de genero. O estudo aborda questões para o empoderamento das mulheres, desde a instrução, acesso à informação até a criação de novas empresas.
Angela Merkel acolheu a cimeira Women 20 ou simplesmente W20, mulheres do G20, grupo que integra as potências indústrias e os países emergentes. As figuras de destaque da mesa de debate foram: Christine Lagarde, directora do FMI,; Angela Merker, chanceler alema; Rainha Máxima, da Holanda; Ivanka Trump, filha do Presidente dos EUA; Anne Finucane, Vice chanceler do Bank of America; Juliana Rotich, empresaria kenyana.
Uma cimeira onde as mulheres se reunem para debaterem a cerca do empoderamento das mulheres na area da Economia, Finança, no Emprendodorismo, na Politica e na Eduçao. Para essas mulheres, as oportumidades nascem no incentivo ao estudo e ao emprendodorismo para que elas tornam-se autonomas.
O W20 deste ano teve como temas centrais " o acesso das mulheres ao mercado de emprego e os recursos economicos e financeiros, o engajamento das mulheres no empreendedorismo e as oportunidadades da digitalização.
As 400 mulheres que parteciparam na cimeira descutiram sobre as melhores oportunidades no mercado de trabalho, a possibilidade de criar um Fundo para as mulheres que encontram-se em países em via de desenvolvimento. Falou-se das questões de digitalização e igualdade de género porque acredita-se que as mulheres terão grandes oportunidades se explorarem ao máximo os benefícios da digitalização. Acredita-se que a digitalização será a porta de acesso para o mercado de emprego e para criação das suas próprias empresas.
Assista o vídeo completo: W20 Summit
Fonte: www.w20-germany.org
Melania Trump falando do Presidente Trump |
Assumiram ser feministas, com excepto Angela Merker |
Brilho e sorrisos das mulheres durante o jantar |
Mulheres de vários países na cimeiraW20 |
segunda-feira, 17 de abril de 2017
I beni intellettuali sono proprietà di tutti
Socrates |
"Secondo Socrates, le idee non sono proprietà di nessuno.
Per questo il segreto giocava un ruolo importante nel campo intellettuale nell'antica Grecia. Questo perché un bene intellettuale divulgato diventa proprietà di tutti. E se non si vuole questo effetto il segreto è la soluzione migliore.
Esempio celebre è quello del Miserere di Giorgio Allegri, composto intorno al 1630 per il coro della Cappella Sistina e ritenuto uno dei migliori esempi di musica sinfonica rinascimentale.
I musicisti erano strettamente proibito a copiarlo. Ma le proibizione hanno cessato quando Wolfgang Amadeus Mozart, in visita a Roma nel 1770, lo ascoltò e poi prodigiosamente fu in grado di trascriverlo interamente a memoria. Questo lo porto molto stima: poiché nessun segreto era stato violato, semplicemente era stata sottovalutata la capacità umana di impadronirsi dei beni intellettuale." Giovanni Salermi, in Filosofia Economia:filo conduttore
Oggi invece le cose sono cambiate, le persone, gli artisti e le imprese hanno capito che per ottenere migliori risultati è bene lavorare insieme. Un esempio classico si può vedere nell'ambito della Ricerca e Sviluppo, dove le aziende condividono la loro visione con dei ricercatori, affinché questi possono sviluppare le idee. Spesso e volentieri questi devono lavorare insieme ad altri ricercatori di aree di competenza diversa. Tutti sono costretti a condividere il loro intelletto ( know how ) per un scopo unico, cioè quello di soddisfare la richiesta dell'azienda. Questo riduce sia il tempo che il costo della Ricerca e Sviluppo. Stiamo vivendo un tempo dove la tecnologia scorrere velocemente, e condividere le idee intellettuale è sicuramente la strada migliore per essere sempre competitivi e rimanere nel mercato.
sexta-feira, 7 de abril de 2017
Angola: La vulnerabilità del sistema finanziario angolano
Valter Filipe, Governatore del BNA nel programma "Grande Intervista" spiega le linee guide del suo piano di azione per salvare l'Angola dell'attuale crisi finanziaria e riconquistare la fiduccia del sistema finanziario internazionale
Da un anno a questa parte, il Banco Nacional de Angola (BNA) è governato da Valter Filipe. Ha preso questo incarico nel momento in cui il sistema finanziario angolano affrontava la sua grande crisi.Questa crisi si è ampliata per varie ragione fondamentale: perdita della fiducia nel sistema finanziario angolano da parte dei soggetti finanziari internazionale, e il deprezzamento "del oro nero" a livello internazionale, corruzione e nepotismo all'interno della banca angolana. Infatti, quando è entrato nel BNA la banca rischiava il fallimento tecnico.
Secondo Valter Filipe, "lo stato critico del Banco de Pounpança e Crédito (BPC) ha rovinato la reputazione del sistema finanziario e lo Stato angolano, per fare fronte al problema, hanno dovuto studiare banca per banca e mettere in motto un piano di azione per evitare l'insolvenza."
Il Governatore riconosce ugualmente che "il sistema finanziario angolano è ancora molto vulnerabile, ecco perché è necessario una maggior attenzione per non rischiare il peggio." Il primo segno di fragilità del sistema finanziario angolano è il mercato informale del cambio". Infatti, mercato informale del cambio in angola ha un peso molto forte; le kinguilas (termine usando per indicare le signore che vendono le monete al di fuori della banca e dei posti di cambio riconosciuti dello Stato) hanno maggior potere decisionale del costo della moneta nel paese.
Valter Filipe, ritiene che "oltre a regolarizzare la banca e combattere i flussi finanziari nel mercato informale, è importante che si tiene in conto l'impatto della ristrutturazione nel BNA di tutta l'area supervisione e del combatte al sbiancamento del capitale e del finanziamento del terrorismo", questo restituirebbe la fiducia persa a livello internazionale, e permetterebbe il facile accesso al dollari. Il Governatore ha fatto sapere che " lo Stato angolano sta ricevendo l'assistenza tecnica del Fondo Monetario Internazionale (FMI), e durerà fino alla fine del anno oppure l'inizio del prossimo", perché il Fondo ritiene valide le strategie adottate dal Governatore del BNA per uscire dalla crisi, dove il principale obbiettivo è la protezione delle riserve internazionale liquide.
Secondo il Governatore," non è accettabile che le banche e le imprese dipendono dei soldi delle Riserve Statale". Ecco perché urge la necessita di creare una politica cambiale mirata alla produzione nazionale. "Solo così ci sarà un aumento della produzione nazionale in tutti i settori, a titoli di esempio, nell'agricoltura, nella industria, nel commercio e nell'esportazione".
Valter ha approfittato dell'occasione per rilanciare due sfide per il futuro del sistema finanziario angolano: il piano della politica monetaria e cambiale, e il piano per la adattare il sistema finanziario angolano alle norme e buone pratiche internazionale.
L'anno scorso, le previsione indicavano che l'Angola vivrebbe la stessa situazione della Venezuela. Staremo vivendo una crisi economica, politica e sociale; e dal fatto che il paese si sta dimostrando più forte di quello che le previsione indicavano, gli specialisti internazionale sono rimasti sorpresi.
Leggi anche:
- Fondo Monetario Internazionale in Angola
- Sito per sapere il cambio del giorno: www.kinguilahoje.com
Fonte: Novo Jornal
sábado, 25 de março de 2017
Roma: 60 Anni dei Trattati di Roma
"Sessant'anni fa, a Roma, sono state gettate le basi dell'Europa così come la conosciamo oggi e ha avuto inizio il più lungo periodo di pace della storia europea. I trattati di Roma hanno istituito un mercato comune nel quale le persone, i beni, i servizi e i capitali possono circolare liberamente e hanno creato presupposti di prosperità e stabilità per i cittadini europei.
In occasione di questo anniversario, l'Europa guarda al passato con orgoglio e al futuro con speranza. Da 60 anni si costruisce un'Unione in grado di promuovere la cooperazione pacifica, il rispetto della dignità umana, la libertà, la democrazia, l'uguaglianza e la solidarietà tra le nazioni e i popoli europei."
www.governo.it |
Eventi a Roma per l'occasione dei 60 anni
- 23 marzo Digital Day - Palazzo Doria Pamphilj: Nel quadro delle celebrazioni dei trattati di Roma, il Digital Day porrà l'accento sul futuro e sulle sfide digitali dell'Europa e analizzerà l'importanza crescente del digitale nella vita quotidiana dei cittadini europei. La partecipazione all'evento è su invito. Per maggiori dettagli consultare il Programma.
- 24 marzo – Acquario Romano ore 12-13.30: Dialogo con i cittadini sul futuro dell'Europa con l'Alto rappresentante dell'Unione per gli Affari esteri e la politica di sicurezza e vicepresidente della Commissione Federica Mogherini e il Primo Ministro della Repubblica di Malta Joseph Muscat organizzato dalla Commissione europea. Per partecipare è necessario iscriversi qui.
- 24 marzo – Aula Magna dell'Università La Sapienza, ore 14.00-24.00: Cambiamo rotta all'Europa, Forum organizzato dal Consiglio italiano del Movimento europeo in collaborazione con la Rappresentanza in Italia della Commissione europea, con la partecipazione di rappresentanti delle istituzioni, delle organizzazioni della società civile e domande e risposte con i cittadini e le cittadini. Per maggiori informazioni sull'evento qui
- 24 marzo – Camera dei Deputati – Sala della Regina - 60 years of European integration: Young people at Europe turning point. Organizzato dai Giovani Federalisti Europei in collaborazione con la Rappresentanza in Italia della Commissione europea.
- 25 marzo – Villa Medici, ore 17: Concerto dell'Orchestra dei giovani dell'Unione europea organizzato dalla Direzione generale delle Reti di comunicazione, dei contenuti e delle tecnologie della Commissione europea in collaborazione con la Rappresentanza in Italia della Commissione europea e con la Presidenza maltese dell'UE. La partecipazione è su invito.
- 24 marzo – Chiesa dei XII Apostoli, Piazza S. Apostoli, ore 19: Veglia di preghiera ecumenica e internazionale organizzata da Insieme per l'Europa in collaborazione con la Rappresentanza in Italia della Commissione europea. Qui il programma dell'evento.
- 1-28 marzo – campagna di comunicazione ('station domination') sul 60° anniversario dei Trattati di Roma e sui valori fondanti dell'UE alla fermata metro Termini di Roma. Desk informativo a cura della Rappresentanza in Italia della Commissione europea dal 20 al 24 marzo dalle ore 8.00 alle ore13.00 e dalle ore 14.00 alle ore 17.00.
- 21-25 marzo – Palazzo Ferrajoli, Buon Compleanno Europa: una serie di eventi speciali per le delegazioni dei paesi UE presenti a Roma per le celebrazioni del 60° anniversario dei Trattati, organizzati dal Centro per la promozione del libro in collaborazione con la Rappresentanza in Italia della Commissione europea.
- 23-24 marzo - Seminario Jean - Monnet "The future of Europe: a commitment for You(th)". Durante il seminario si parlerà di futuro dell'Europa e della necessità di coinvolgere le nuove generazioni nella costruzione del Progetto europeo. Il programma e lo streaming dell'evento può essere visionato qui.
- 24 marzo - Venezia, Dalla Comunità Economica Europea all’Unione Europea: coesione ed integrazione europea dopo 60 anni. Maggiori info qui
- 24 marzo - Treviso, L’Europa 60 anni dopo: vantaggio per le nostre imprese? Maggiori info qui
- 25 marzo – In occasione della celebrazione dei 60 anni dalla firma dei Trattati l’Unione dei Federalisti Europei, i Giovani Federalisti Europei, Il Gruppo Spinelli e Stand Up for Europe, chiamano i cittadini europei a manifestare a Roma in una “Marcia per l’Europa” per mostrare il proprio sostegno al progetto europeo e chiedere un rilancio dell’unita politica europea. Per maggiori dettagli consultare il programma.
- 31 marzo - Milano, Dopo 60 anni quale futuro per l'Europa? - più info qui
Fonte: www.europa.eu
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