As correntes que ontem serviram para controlar os nossos passos, privando-nos da nossaliberdade, ainda existem, ainda estão presentes, embora invisíveis. Essas correntes não desapareceram na totalidade, hoje identificam-se com os nossos cérebros escravizados: preguiçosos, incapazes de eliminar os estereótipos criados pelos outros.Libertamos as mãos e os pés, falta libertar a cabeça. Falta eliminar o preconceito, falta romper com os esquemas mentais que nos foram incutindo durante séculos e séculos. A verdadeira descolonização, aquela mais difícil, ainda não foi enfrentada. Ela é bem visível nos nossos dias, nas nossas acções, consiste em valorizar, em acreditar no potencial do próprio negro, consiste em aceitar as próprias características fisionómicas. Poderia ficar aqui a citar as inúmeras correntes que impede os africanos a desenvolverem-se e a conquistarem o mundo. Quero apenas dizer que estamos na fase da eliminação dos preconceitos coloniais, na luta e na conquista de um novo amanhecer africano, onde todos africanos e não só, são chamados à contribuição no que diz respeito ao resgate de valores e da dignidade humana. Sonho com uma África independente na sua totalidade e não parcialmente, como temos visto nos dias de hoje. A África precisa de bons filhos instruídos, que tenham de facto conquistado a independência mental para enaltecer o “amado e cobiçado” continente. Portanto, cabe a nós filhos, desta Terra Mãe, que chora pelas inúmeras catástrofes que têm a sua origem na má formação humana e no egoísmo político, deitar as correntes do preconceito, as correntes que criam discórdia entre nós, valorizar e dar mais credibilidade aos próprios africanos. Pois, a África será livre quando os seus filhos tomarem nas suas próprias mãos o seu destino, desacorrentando em primeira mão as mentes, e lançar-se para um futuro melhor.
quarta-feira, 3 de junho de 2015
Descolonizando as mentes
As correntes que ontem serviram para controlar os nossos passos, privando-nos da nossaliberdade, ainda existem, ainda estão presentes, embora invisíveis. Essas correntes não desapareceram na totalidade, hoje identificam-se com os nossos cérebros escravizados: preguiçosos, incapazes de eliminar os estereótipos criados pelos outros.Libertamos as mãos e os pés, falta libertar a cabeça. Falta eliminar o preconceito, falta romper com os esquemas mentais que nos foram incutindo durante séculos e séculos. A verdadeira descolonização, aquela mais difícil, ainda não foi enfrentada. Ela é bem visível nos nossos dias, nas nossas acções, consiste em valorizar, em acreditar no potencial do próprio negro, consiste em aceitar as próprias características fisionómicas. Poderia ficar aqui a citar as inúmeras correntes que impede os africanos a desenvolverem-se e a conquistarem o mundo. Quero apenas dizer que estamos na fase da eliminação dos preconceitos coloniais, na luta e na conquista de um novo amanhecer africano, onde todos africanos e não só, são chamados à contribuição no que diz respeito ao resgate de valores e da dignidade humana. Sonho com uma África independente na sua totalidade e não parcialmente, como temos visto nos dias de hoje. A África precisa de bons filhos instruídos, que tenham de facto conquistado a independência mental para enaltecer o “amado e cobiçado” continente. Portanto, cabe a nós filhos, desta Terra Mãe, que chora pelas inúmeras catástrofes que têm a sua origem na má formação humana e no egoísmo político, deitar as correntes do preconceito, as correntes que criam discórdia entre nós, valorizar e dar mais credibilidade aos próprios africanos. Pois, a África será livre quando os seus filhos tomarem nas suas próprias mãos o seu destino, desacorrentando em primeira mão as mentes, e lançar-se para um futuro melhor.
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