segunda-feira, 25 de maio de 2015

A África no meu imaginário


Hoje é dia em que os africanos celebram o dia da África, infelizmente, me deparei com um vídeo tão violento que  faz-me  crer que falta humanização, respeito e tolerância entre  os povos africanos. Há exigência de inverter o quadro é de carácter urgente. Não podemos considerar que violência justificada é violência aceitável , qualquer acto de violência é punível pela lei. Ate mesmo aqueles que estão legítimados
 a fazerem uso da força física ou das armas têm de seguir uma série de regras de protocolo para não serem vistos como impostores que usam as fardas militares por fins pessoas como se de delinquentes se tratasse. E foi exactamente a impressão que os angolanos tiveram ao assistir aquele vídeo. 
MatabichoEconomoPolitico
Josefa Trindade ( MatabichoEconomoPolitico)


O vídeo em questão foi tirado no perfil de um cidadão angolano. Ele partilhou nas redes sociais um acto  bárbaro, feito por cidadãs angolanos militares. És aqui as palavras que usou para descrever a situação: 

Na Lunda Norte
Continua o Massacre dos indígenas
No município do Luremo, Forças da Companhia de Segurança denominada KPP, ao serviço da Empresa de Exploração de diamantes LUMINA, têm massacrado selvaticamente pobres nativos, cidadãos miseráveis que na região se entregam as práticas do garimpo de diamantes, com o único objectivo de escapar a morte por fome. Os diamantes são o único recurso natural que Deus os deu para sobreviver. O que fazer quando em troca é a morte?… Estes métodos brutais atribuíam a UNITA, hoje quem é o Demónio ou o Diabo depois da morte de SAVIMBI, faz já 12 anos?
O presente Vídeo mostra bem as evidências do carácter torcionário de gente malvada que serve o Regime… (MC Kanjila)

Na África dos meus sonhos essa desumanização não vai existir porque os jovens do meu tempo condenam estes actos, porque os jovens do meu tempo estão fartos das violências e destratamentos que os nossos irmãos mais vulneráveis têm suportado.
Haverá respeito,  dignidade,  igualdade de deveres e direitos, diálogo,  partilha, bem estar social, valorização entre os africanos. 
Na África no meu tempo nenhum africano será humilhado dentro do seu próprio território.
Na África do meu sonho os africanos não serão obrigados a imigrarem por causa da fome, carestía,  guerras ou perseguições.
Na África do meu tempo as diferenças ideológicas ou apenas partidárias não serão vistas como ameaças para confrontos bélicos.  
Na África do meu tempo quem possuir armas protegerá a população dos delinquentes,  e não usará a sua força ou  status para reprimir a população.
Na África do meu tempo os nossos recursos não serão explorados para enriquecer os outros continentes,  mas sim o nosso. 
Na África do meu tempo União Africana será um órgão capaz de resolver os problemas da África.  

Link para assistir o vídeo: 

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