segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Rwanda: Paul Kagame tem o consenso populacional para alteração da constituição

Rwanda realizou hoje um referendo consultivo, onde o povo votou a favor do  sim para a alteração da constituição, neste contexto, Paul Kagame actual Presidente do Rwanda   mantem-se no poder até 203
Não me preocupo com os anos em que este  poderá estar no comando da liderança do seu país,  eu me preocupo em saber se está apto, se estará ali ao serviço do povo e dos interesses colectivos,  me preocupo em saber se saberá encontrar um equilíbrio entre estabilidade política e estabilidade económica,  me preocupo em saber se a sua governação tem o consentimento do seu povo. Porque nem sempre os sistemas impostos pela ocidente são funcionais nas realidades africanas.  Nós estamos habituados a ter um soba na aldeia, um homem sábio que tem como responsabilidade social e moral  ajudar a resolver os problemas da colectividade,  sejam esses de carácter afectivo, económico,  legislativo ( regas de convivência das zonas rurais. 




Nós precisamos de uma Afrocracia.  Uma democracia baseada nos valores originais d'Africa.  E não de uma democracia que pouco representa a cultura africana, e como se não bastasse os inventores também não sabem fazer o justo uso. 

Voltamos as origens, aos reinados.  E deixemos de nos matar, nos odiar em nome de uma democracia inexistente.
Não conheço a política deste presidente,  tão pouco  conheço o seu plano de acção para os próximos anos de governação. Então fica difícil dizer se concordo ou menos.  A única visão actual é que devemos deixar que a competição seja apenas de carácter formal até conseguir o consenso(voto) do povo; depois disso os partidos existentes devem unir as forças para melhor representarem e savaguarfarem os interesses do povo.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Un pensiero alla donna che non può allattare i propri figli



Tutte le donne vorrebbero allattare il proprio figlio con il suo latte materno. E anche se lei non vorrebbe,  tutti figli vorrebbero essere allattati dalla fonte materna. Ma non tutte le donne hanno la possibilità o la fortuna di aver il seno sanno.  A tutte queste donne che per uno o per un altro motivo la vita li abbia negato la sensazione del allattamento,  quel rapporto tra madre e figli único e irripetibile vorrei soltanto dirvi che non siete sole,  e che nonostante tutto siete sempre madre.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Cesar Beccaria para o caso de Angola: 15+2



Em destaque: Domingod da Cruz no Tribunal de Luanda
Dizem que "os livros são mestres mudos",  a ser assim, gostaria de propor este clássico literário à PGR angolana.
  • Livro: Dos delitos e das penas
  • Título original: Dei delitti e delle pene
  • Autor: Cesare Beccaria


C. Beccaria - Dei Delite e Delle Pene


Dos delitos e das penas ( um livro com 251 anos de ensinamento de humanidade, perdão, respeito e amor pela vida).  A morte não justifica nenhum crime, não deixem o Luaty, o Nito Alves  morrerem; não deixem os jovens 15+2  em greve de fome e em condições desumanas! 

Sou cidadã angolana, amo Angola,  tenho profundo respeito pelos órgãos de soberania,  reconheço a importância das leis,  mas venho apelar  ao Ministério Público que façam uma justa interpretação e aplicação desta grande obra, que humanista Beccaria deixou como herança...
Vejo um país cada vez mais mergulhado e enrolado numa crise política e institucional sem precedentes. Vejo angolanos cada vez mais conscientes da importância de exercerem cidadania, e vejo um Regime incapaz de seguir as dinâmicas do tempo, sendo assim priva a liberdade de expressão e física de quem pensa fora da caixa. Precisamos que os juristas estejam de facto livres das chantagens do poder para que eles possam exercer as suas funções com verdade e honestidade, e não para agradarem alguns interesses. É claro aos olhos dos angolanos que essa prisão é injusta. É claro aos olhos dos angolanos que esses jovens representam a nova Angola que se questiona, e tem compromisso com o futuro da Nação. Não deixem os jovens morrerem, não deixem essas vozes corronperem-se... Liberdade já!

A primeira vez que tive em contacto com esta obra foi no liceu, nas aulas de literatura italiana.  E posteriormente,  tive novamente  acesso todas as vezes que dentro da Comunidade de Santo Egidio de Roma tivéssemos que abordar  questões  inerentes à pena de morte e da luta para a abolição da mesma.  As poucas vezes que escrevi uma carta para um prisioneiro que estava naquelas condições,  e as poucas vezes que tive a possibilidade de encontrar testemunhas vivos vítimas desta pena, na minha ingenuidade pedia sempre que a justiça fosse cada vez mais justa num Mundo onde nem todos são tratados iguais (existem os privilegiados e os desgraçados), que ela fosse respeitada e reconhecida por todos.  E no meu subconsciente pensava sempre numa Angola mais justa.


Como escrevi a cima, o livro tem tradução em português, é muito útil para quem estuda Direito e para aqueles que trabalham com serviços prisionais. Existem várias editoras que fazem réplica do mesmo, quem poder ter este livro na sua livraria de casa, fará um favor ao próprio intelecto e bolso. Por ser um clássico, existe há  possibilidade de baixar gratuitamente em formato PDF. 
Votos de boa leitura! 

Ler também:  www.makaangola.org  

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Descolonizando as mentes









As correntes que ontem serviram para controlar os nossos passos, privando-nos da nossaliberdade, ainda existem, ainda estão presentes, embora invisíveis. Essas correntes não desapareceram na totalidade, hoje identificam-se com os nossos cérebros escravizados: preguiçosos, incapazes de eliminar os estereótipos criados pelos outros.Libertamos as mãos e os pés, falta libertar a cabeça. Falta eliminar o preconceito, falta romper com os esquemas mentais que nos foram incutindo durante séculos e séculos. A verdadeira descolonização, aquela mais difícil, ainda não foi enfrentada. Ela é bem visível nos nossos dias, nas nossas acções, consiste em valorizar, em acreditar no potencial do próprio negro, consiste em aceitar as próprias características fisionómicas. Poderia ficar aqui a  citar as inúmeras correntes que impede os africanos a desenvolverem-se e a conquistarem o mundo. Quero apenas dizer que estamos na fase da eliminação dos preconceitos coloniais, na luta e na conquista de um novo amanhecer africano, onde todos africanos e não só, são chamados à contribuição no que diz respeito ao resgate de valores e da dignidade humana. Sonho com uma África independente na sua totalidade e não parcialmente, como temos visto nos dias de hoje. A África precisa de bons filhos instruídos, que tenham de facto conquistado a independência mental para enaltecer o  “amado e cobiçado” continente. Portanto, cabe a nós filhos, desta Terra Mãe, que chora pelas inúmeras catástrofes que têm a sua origem na má formação humana e no egoísmo político, deitar as correntes do preconceito, as correntes que criam discórdia entre nós, valorizar e dar mais credibilidade aos próprios africanos. Pois, a África será livre quando os seus filhos tomarem nas suas próprias mãos o seu destino, desacorrentando em primeira mão as mentes, e lançar-se para um futuro melhor.










                                                                                                        

segunda-feira, 25 de maio de 2015

A África no meu imaginário


Hoje é dia em que os africanos celebram o dia da África, infelizmente, me deparei com um vídeo tão violento que  faz-me  crer que falta humanização, respeito e tolerância entre  os povos africanos. Há exigência de inverter o quadro é de carácter urgente. Não podemos considerar que violência justificada é violência aceitável , qualquer acto de violência é punível pela lei. Ate mesmo aqueles que estão legítimados
 a fazerem uso da força física ou das armas têm de seguir uma série de regras de protocolo para não serem vistos como impostores que usam as fardas militares por fins pessoas como se de delinquentes se tratasse. E foi exactamente a impressão que os angolanos tiveram ao assistir aquele vídeo. 
MatabichoEconomoPolitico
Josefa Trindade ( MatabichoEconomoPolitico)


O vídeo em questão foi tirado no perfil de um cidadão angolano. Ele partilhou nas redes sociais um acto  bárbaro, feito por cidadãs angolanos militares. És aqui as palavras que usou para descrever a situação: 

Na Lunda Norte
Continua o Massacre dos indígenas
No município do Luremo, Forças da Companhia de Segurança denominada KPP, ao serviço da Empresa de Exploração de diamantes LUMINA, têm massacrado selvaticamente pobres nativos, cidadãos miseráveis que na região se entregam as práticas do garimpo de diamantes, com o único objectivo de escapar a morte por fome. Os diamantes são o único recurso natural que Deus os deu para sobreviver. O que fazer quando em troca é a morte?… Estes métodos brutais atribuíam a UNITA, hoje quem é o Demónio ou o Diabo depois da morte de SAVIMBI, faz já 12 anos?
O presente Vídeo mostra bem as evidências do carácter torcionário de gente malvada que serve o Regime… (MC Kanjila)

Na África dos meus sonhos essa desumanização não vai existir porque os jovens do meu tempo condenam estes actos, porque os jovens do meu tempo estão fartos das violências e destratamentos que os nossos irmãos mais vulneráveis têm suportado.
Haverá respeito,  dignidade,  igualdade de deveres e direitos, diálogo,  partilha, bem estar social, valorização entre os africanos. 
Na África no meu tempo nenhum africano será humilhado dentro do seu próprio território.
Na África do meu sonho os africanos não serão obrigados a imigrarem por causa da fome, carestía,  guerras ou perseguições.
Na África do meu tempo as diferenças ideológicas ou apenas partidárias não serão vistas como ameaças para confrontos bélicos.  
Na África do meu tempo quem possuir armas protegerá a população dos delinquentes,  e não usará a sua força ou  status para reprimir a população.
Na África do meu tempo os nossos recursos não serão explorados para enriquecer os outros continentes,  mas sim o nosso. 
Na África do meu tempo União Africana será um órgão capaz de resolver os problemas da África.  

Link para assistir o vídeo: 

Angola: o escândalo do Fundo Soberano tem novos detalhes no Tribunal

JES informou João Lourenço sobre a operação USD 500 milhões na passagem de pastas O antigo Presidente da república, José Eduardo dos Santo...